Na encantadora e ecológica Wellington, capital da Nova Zelândia, os parques públicos oferecem uma experiência que vai além da paisagem visual. A cidade instalou QR codes interativos que, ao serem escaneados com o celular, reproduzem sons da natureza original da região, como o canto de aves nativas, sons de florestas antigas e ruídos naturais que remetem ao passado ecológico do local.
Essa iniciativa sensorial e educativa conecta os visitantes ao ambiente natural e à biodiversidade histórica, promovendo consciência ecológica e valorização do patrimônio sonoro da Nova Zelândia.
Como funcionam os QR codes sonoros nos parques?
- Os QR codes estão fixados em placas discretas, espalhadas em pontos estratégicos de parques, trilhas e reservas naturais urbanas
- Ao escanear com o celular, o visitante é direcionado a uma plataforma de áudio com gravações de alta qualidade dos sons naturais da região antes da urbanização
- É possível ouvir, por exemplo, o canto do tui, do kiwi ou o som do vento nas florestas nativas da Nova Zelândia
- Alguns áudios são acompanhados de informações sobre as espécies, ecossistemas e histórias indígenas maori
- A experiência é gratuita, sem necessidade de baixar apps, promovendo acesso fácil e imersivo
É uma forma de reconectar a população com o som do passado ambiental, mesmo dentro da cidade.

Por que Wellington criou essa experiência?
A cidade tem forte compromisso com a sustentabilidade e educação ambiental. Os objetivos da ação incluem:
- Sensibilizar sobre a perda de biodiversidade e o impacto da urbanização
- Estimular o uso dos parques como espaços de aprendizado e contemplação
- Valorizar o patrimônio natural e inspirar ações de preservação ambiental
- Fortalecer o turismo ecológico urbano com experiências sensoriais únicas
A proposta também reforça a importância da escuta ativa no cotidiano, resgatando sons que foram silenciados com o crescimento das cidades.
Curiosidades sobre os QR codes sonoros de Wellington
- As gravações foram feitas por biólogos, técnicos de som e comunidades locais, incluindo povos maori
- Alguns parques têm “rotas sonoras” temáticas, como “trilhas das aves” ou “sons do subsolo”
- O projeto foi incluído em material pedagógico para escolas públicas, incentivando aulas ao ar livre
- A iniciativa inspirou cidades como Auckland e Christchurch a adotarem ações semelhantes
- Visitantes relatam a experiência como relaxante, educativa e emocionante, especialmente ao ouvir sons de espécies raras
Wellington mostra que ouvir também é uma forma de preservar — e que a natureza pode voltar a cantar mesmo em meio ao concreto urbano.










