Na acolhedora e cultural Dublin, capital da Irlanda, um projeto encantador tem tocado corações de forma inesperada. A cidade abriga uma iniciativa em que moradores escrevem cartas anônimas de gratidão e deixam-nas em locais públicos, para que sejam encontradas por desconhecidos ao acaso.
Esse gesto simples e poderoso promove empatia, gentileza urbana e conexões emocionais espontâneas, transformando a cidade em um espaço mais humano e sensível.
Como funciona o projeto das cartas de gratidão?
- Moradores e voluntários escrevem mensagens positivas, reflexivas ou de agradecimento à vida, sem destinatário específico
- As cartas são deixadas em bancos de praças, ônibus, cafés, estações ou dentro de livros em bibliotecas
- Quem encontra pode guardar, responder ou até redistribuir a carta com uma nova mensagem
- Algumas ações são organizadas por coletivos locais de arte e bem-estar urbano, mas a prática também ocorre de forma espontânea
- As cartas são escritas à mão, com papel artesanal ou envelopes coloridos, reforçando o toque pessoal e afetivo da ação
A ideia é que uma mensagem no momento certo possa transformar o dia — ou até a vida — de alguém.

Por que Dublin adotou essa ideia?
A prática nasceu de projetos comunitários voltados à saúde mental, solidariedade e expressão criativa. Os principais objetivos são:
- Combater o isolamento e o estresse da vida moderna com gestos simples de humanidade
- Promover uma cultura de gratidão e gentileza anônima
- Estimular a escrita como forma de terapia e conexão social
- Criar interações inesperadas e não digitais, que surpreendem de forma positiva
A cidade, conhecida por seu espírito literário, viu nas cartas uma ponte entre tradição e afeto moderno.
Curiosidades sobre as cartas de gratidão em Dublin
- Algumas cartas viralizaram nas redes sociais após serem encontradas e compartilhadas por turistas
- Há relatos de pessoas que mudaram decisões importantes após encontrarem mensagens anônimas de encorajamento
- O projeto inspirou oficinas de escrita em escolas e bibliotecas públicas
- Durante a pandemia, a ação ganhou força como forma de conexão emocional à distância
- As cartas geralmente começam com frases como “Se você achou isso, é pra você” ou “Obrigado por existir”
Dublin mostra que em tempos de pressa e distração, parar para escrever (ou ler) uma carta pode ser um dos atos mais revolucionários e generosos que uma cidade pode viver.









