Você sabia que pequenos hábitos ao usar o ar-condicionado podem estar inflando sua conta de luz? Com o calor intenso, o aparelho é quase indispensável, mas usá-lo de forma errada pode custar caro. Confira seis erros comuns e como evitá-los para economizar energia e manter o conforto em casa, com dicas práticas e fáceis de aplicar.
1. Deixar o ar-condicionado ligado o dia todo
Deixar o ar-condicionado ligado o dia todo é um dos maiores vilões da conta de luz. Muitas pessoas acreditam que manter o aparelho funcionando continuamente consome menos energia do que ligá-lo e desligá-lo. No entanto, isso sobrecarrega o sistema e aumenta o consumo. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), desligar o aparelho quando não há ninguém no ambiente pode reduzir o gasto em até 20%.
Para economizar, use o timer do aparelho ou desligue-o manualmente ao sair do cômodo. Outra dica é investir em modelos com tecnologia inverter, que ajustam o compressor para consumir menos energia. Pequenas mudanças como essas fazem uma grande diferença no bolso.

2. Ignorar a manutenção regular
Ignorar a manutenção regular pode transformar seu ar-condicionado em um devorador de energia. Filtros sujos forçam o aparelho a trabalhar mais para resfriar o ambiente, aumentando o consumo. Estudos da Universidade de São Paulo (USP) indicam que filtros obstruídos podem elevar o gasto energético em até 15%.
Lave os filtros a cada 15 dias ou conforme o manual do fabricante. Além disso, contrate um técnico para uma manutenção anual, verificando vazamentos de gás refrigerante e a limpeza interna. Um aparelho bem cuidado não só economiza energia, mas também melhora a qualidade do ar.
3. Escolher a temperatura errada
Escolher a temperatura errada é um erro comum que dispara a conta de luz. Configurar o ar-condicionado para temperaturas muito baixas, como 18°C, faz o compressor trabalhar intensamente. A Aneel recomenda manter a temperatura entre 23°C e 25°C para equilibrar conforto e economia.
Ajuste o termostato para uma temperatura agradável e use ventiladores de teto para complementar o resfriamento. Essa combinação distribui o ar fresco de forma eficiente, reduzindo a necessidade de temperaturas extremas e mantendo a conta sob controle.
4. Não vedar portas e janelas
Não vedar portas e janelas permite que o ar fresco escape, forçando o aparelho a trabalhar mais. Frestas e aberturas deixam o calor entrar, especialmente em cidades quentes. Isso aumenta o consumo energético e reduz a eficiência do ar-condicionado.
Verifique se portas e janelas estão bem fechadas e use cortinas ou persianas para bloquear a luz solar. Selantes adesivos ou borrachas nas frestas também ajudam. Essas medidas simples mantêm o ambiente fresco por mais tempo, reduzindo o esforço do aparelho.
5. Usar o modo errado
Usar o modo errado pode desperdiçar energia sem que você perceba. Muitos aparelhos têm funções como “ventilar” ou “desumidificar”, mas usá-las incorretamente não resfria o ambiente de forma eficaz. O modo “cool” é o mais indicado para dias quentes, segundo fabricantes como LG e Samsung.
Leia o manual do seu aparelho para entender as funções disponíveis. O modo “auto” pode ser útil, pois ajusta o funcionamento conforme a temperatura ambiente. Escolher o modo certo garante conforto e evita gastos desnecessários.
6. Posicionar o aparelho em local inadequado
Posicionar o aparelho em local inadequado compromete sua eficiência. Instalar o ar-condicionado em áreas expostas ao sol ou próximas a fontes de calor, como fogões, faz o aparelho consumir mais energia para resfriar. A Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) alerta que uma má instalação pode aumentar o consumo em até 10%.
Contrate um profissional para escolher o melhor local, de preferência em uma parede com sombra e boa circulação de ar. Evite obstruções, como móveis, que bloqueiem o fluxo de ar. Uma instalação correta maximiza a eficiência e reduz custos.









