A grafologia, ou análise da escrita manual, é um campo que desperta curiosidade principalmente por prometer pistas sobre a personalidade a partir da forma como alguém escreve. Embora não seja reconhecida como ciência exata, continua sendo mencionada em contextos como recrutamento de pessoal, estudos de comportamento e até em reflexões sobre autoconhecimento, especialmente quando se observa com atenção a forma como determinadas letras, como a letra “A”, são desenhadas no papel.
O que é grafologia e como a letra “A” é observada na escrita?
A grafologia se dedica a estudar a escrita como expressão de características individuais, analisando elementos como pressão do traço, inclinação, tamanho das letras, espaçamento entre palavras e ritmo da escrita. Dentro desse conjunto, a letra “A” é frequentemente destacada por estar associada, simbolicamente, à ideia de início, unidade e criação, sendo vista como um elo entre o mundo interno e a expressão externa.
Na prática, a análise da letra “A” leva em conta o tamanho, o fechamento do oval, a presença ou ausência de ângulos e a relação com o restante da palavra. Esses aspectos seriam, segundo a grafologia, indicadores de como o indivíduo lida com o próprio eu, com o outro e com os limites entre vida íntima e vida pública, embora ainda faltem evidências científicas sólidas que confirmem essas interpretações.
Esse tema viralizou nas redes, em diversos países, como no vídeo viral do perfil da Maryfer Centeno, em que ela explica as diversas formas da letra A:
@maryfercentenom #letraa #grafologia ♬ sonido original – Maryfer Centeno
Como a letra “A” se relaciona com egocentrismo na grafologia?
Na grafologia, o egocentrismo é frequentemente associado a sinais gráficos que sugerem foco excessivo em si mesmo, necessidade de destaque ou dificuldade em considerar perspectivas alheias. A letra “A” entra nesse cenário como um possível indicador de como a pessoa organiza a própria imagem, especialmente quando apresenta formato que se destaca de maneira exagerada no conjunto da escrita.
Algumas tendências normalmente citadas por grafólogos, ao analisar a letra “A” em perfis considerados egocêntricos, incluem:
- Tamanho desproporcional: quando a “A” é muito maior que as outras letras, indicando valorização intensa da própria figura.
- Traços fortes e angulosos: linhas firmes e pontiagudas são associadas a postura mais rígida e autorreferente.
- Fechamento exagerado do oval: pode ser interpretado como proteção da intimidade combinada com foco no próprio mundo interno.
- Distanciamento do restante da palavra: quando a “A” parece “solta” ou desconectada, alguns analistas associam a tendência de se colocar à parte ou acima do grupo.
A letra “A” pode sugerir modéstia e reserva na escrita?
Se, por um lado, a grafologia associa certos formatos da letra “A” ao egocentrismo, por outro, há estilos de escrita que seriam mais próximos de perfis discretos ou moderados. Nesses casos, o desenho da letra tende a ser mais integrado ao restante do texto, sem chamar atenção especial para si, refletindo um equilíbrio maior entre **autoimagem** e convivência social.
Em linhas gerais, alguns traços frequentemente relacionados a perfis mais reservados ou modestos seriam o tamanho proporcional da letra, curvas mais suaves e integração natural da “A” na palavra. Para muitos grafólogos, esses detalhes sugerem preservação da vida íntima e postura menos centrada na própria figura, embora não substituam métodos psicológicos validados de avaliação de personalidade.

A letra “A” realmente revela quem é egocêntrico?
A pergunta sobre se a letra “A” realmente revela um perfil egocêntrico continua em debate, especialmente no meio acadêmico. A grafologia, apesar de popular em alguns contextos, não tem consenso científico robusto que comprove suas interpretações como diagnósticos confiáveis de traços de personalidade, sendo vista mais como recurso exploratório do que como ferramenta decisiva.
Em 2025, com o avanço de métodos de avaliação psicológica baseados em evidências, a tendência é que a grafologia seja utilizada como complemento opcional, e não como técnica principal em processos de seleção ou diagnóstico. Ainda assim, a letra manuscrita permanece um objeto de interesse cotidiano, e a letra “A” continua despertando atenção como símbolo de como cada pessoa se apresenta no papel e, possivelmente, no convívio social.










