Ao ligar para alguém da Geração Z, você pode se surpreender com o silêncio inicial ao invés do tradicional “alô”. Essa nova etiqueta de chamadas foi debatida recentemente na rede social X (anteriormente Twitter). Esse comportamento reflete preocupações atuais com segurança e a crescente desconfiança em relação a chamadas desconhecidas.
- A Geração Z evita iniciar a conversa devido ao temor de spam e golpes.
- Muitos consideram o silêncio uma estratégia de segurança para evitar fraudes de voz.
- A mudança gera debates sobre etiqueta telefônica entre gerações.
Por que a geração z espera para falar?
O aumento de chamadas spam e golpes telefônicos leva muitos jovens a adotarem uma postura defensiva. Esperar que a outra parte fale primeiro é visto como uma estratégia para proteger-se de possíveis fraudes e escutas indesejadas.
Essa prática considera o risco de alguém gravar e falsificar sua voz, aproveitando-se de tecnologias avançadas de inteligência artificial.
Neutralidade no tom: uma resposta à invasão de privacidade
Marijus Briedis, diretor técnico da NordVPN, sugere um tom neutro e emocionalmente vazio ao atender chamadas desconhecidas. Tal postura visa reduzir a probabilidade de que sua voz seja usada contra você.
Ele recomenda perguntas diretas como: “Quem é?”. Apesar disso, alguns podem achar tal abordagem rude, comparando-a ao silêncio constrangedor inicial.

Respeito ou desrespeito? debates entre gerações
Para muitos da Geração Z, a responsabilidade de iniciar a conversa recai sobre quem fez a ligação. Esse comportamento é frequentemente visto como um sinal de respeito, deixe o iniciador do contato guiar o diálogo.
No entanto, membros de gerações anteriores podem perceber esse costume como um hábito indelicado, alegando que a falta de um “alô” inicial demonstra desrespeito.
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Etiquetas telefônicas: o que podemos aprender?
- A mudança na forma de atender chamadas reflete uma necessidade crescente de segurança.
- A tecnologia e os riscos associados a ela influenciam a etiqueta das chamadas.
- Diferentes gerações interpretam o silêncio inicial de formas diversas, levantando debates sociais.
Entender essas nuances pode ajudar a melhorar interações intergeracionais e garantir segurança em um mundo digital cada vez mais complexo.









