Manter a saúde bucal em dia é uma das principais recomendações dos profissionais de odontologia para evitar complicações que vão além dos dentes e gengivas. A visita regular ao dentista desempenha papel fundamental na prevenção de doenças bucais e na identificação precoce de problemas que podem afetar a saúde geral. Dados recentes apontam que, em 2025, cerca de 65% dos adultos realizaram algum exame ou limpeza dental no último ano, evidenciando que ainda há espaço para ampliar a conscientização sobre a importância desses cuidados.
O acompanhamento odontológico não se limita apenas à estética do sorriso. Consultas periódicas permitem detectar cáries, doenças periodontais e até alterações que podem indicar condições sistêmicas, como diabetes e problemas cardíacos. Além disso, o dentista é responsável por realizar exames preventivos, como a avaliação para câncer bucal, que pode ser decisiva para o diagnóstico precoce e o sucesso do tratamento.
Por que é importante ir ao dentista regularmente?
O contato frequente com o dentista possibilita a identificação de alterações bucais antes que evoluam para quadros mais graves. Estudos científicos demonstram uma relação direta entre doenças bucais não tratadas e o agravamento de enfermidades sistêmicas. Entre os principais benefícios das consultas regulares estão:
- Prevenção de cáries e doenças gengivais;
- Detecção precoce de lesões suspeitas;
- Orientação sobre higiene oral adequada;
- Acompanhamento de restaurações e próteses;
- Monitoramento de fatores de risco, como tabagismo e consumo excessivo de álcool.
Além disso, a avaliação profissional pode indicar a necessidade de exames complementares ou encaminhamento para outras especialidades, ampliando o cuidado com a saúde como um todo.
Com que frequência deve-se visitar o dentista?
A frequência ideal das consultas odontológicas pode variar conforme o perfil de cada pessoa. Durante muitos anos, recomendava-se o intervalo de seis meses entre as visitas. Atualmente, a orientação dos especialistas é que o intervalo seja personalizado, levando em conta fatores como idade, histórico de doenças bucais, presença de próteses e condições de saúde geral.
- Pessoas com boa saúde bucal e sem fatores de risco podem manter o acompanhamento semestral.
- Indivíduos com histórico de doenças periodontais, próteses ou condições sistêmicas, como diabetes, podem necessitar de consultas a cada três ou quatro meses.
- Crianças, idosos e pessoas que passaram longos períodos sem atendimento odontológico também podem precisar de um acompanhamento mais próximo.
O dentista é o profissional mais indicado para determinar a periodicidade ideal, considerando as necessidades específicas de cada paciente.

Quem precisa de mais atenção nos cuidados odontológicos?
Alguns grupos apresentam maior risco para o desenvolvimento de problemas bucais e, por isso, demandam visitas mais frequentes ao consultório. Entre eles estão os idosos, que podem apresentar diminuição da produção de saliva e maior propensão a doenças gengivais, e pessoas com próteses ou restaurações extensas, que exigem manutenção constante.
Outros fatores que aumentam a necessidade de acompanhamento são o tabagismo, o consumo elevado de bebidas alcoólicas e o histórico de doenças crônicas. Para quem já teve doenças periodontais ou passou por cirurgias bucais, o controle periódico é fundamental para evitar recidivas e complicações.
Quem usa dentadura precisa ir ao dentista?
Existe a ideia equivocada de que pessoas com dentaduras não precisam mais de acompanhamento odontológico. No entanto, mesmo sem dentes naturais, é fundamental realizar avaliações regulares para verificar a saúde das mucosas, a adaptação das próteses e a presença de possíveis lesões. O dentista também pode orientar sobre a higienização correta das próteses e identificar sinais precoces de alterações bucais.
Em resumo, o cuidado com a saúde bucal vai além da prevenção de cáries e envolve a manutenção do bem-estar geral. Consultas regulares ao dentista são essenciais para detectar problemas precocemente, receber orientações personalizadas e garantir qualidade de vida em todas as fases. A periodicidade das visitas deve ser definida individualmente, sempre com base na avaliação profissional e nas necessidades de cada pessoa.









