A Caverna do Enxofre, localizada entre a Grécia e a Albânia, tornou-se destaque para a ciência após pesquisadores da Universidade Húngara Sapientia da Transilvânia descobrirem uma colossal teia de aranha. Abrigando milhares de aranhas, essa estrutura surpreendente, registrada na revista Subterranean Biology, cobre cerca de 106 metros quadrados em um corredor da caverna e abriga uma das maiores colônias de aracnídeos subterrâneos já conhecidas.
Quais espécies de aranha predominam na Caverna do Enxofre?
Dentro desse habitat inóspito, os pesquisadores identificaram duas espécies dominantes: Tegenaria doméstica e Prinerigone vagans. A primeira é conhecida como aranha doméstica, enquanto a segunda é uma pequena espécie adaptada a ambientes úmidos, ambas demonstrando incrível resiliência.
Essas espécies formam colônias que podem ultrapassar 100.000 indivíduos, sustentadas pela abundância de alimento disponível na caverna. Além das aranhas, o local também abriga outras espécies invertebradas que juntos criam um ecossistema de significativa biodiversidade.

Como o ecossistema da Caverna do Enxofre sustenta tanta vida?
O ambiente da caverna é mantido por nascentes que alimentam o rio Sarandaporo, oferecendo condições geofísicas ímpares para o desenvolvimento da vida subterrânea. Entre os animais presentes no local, destacam-se organismos adaptados às condições extremas do subterrâneo.
Segue uma lista de espécies comuns encontradas nesse ambiente além das aranhas:
- Centopeias
- Escorpiões
- Ácaros
- Besouros
Por que a descoberta dessa teia gigante é considerada tão excepcional?
O cooperativismo e a formação de colônias tão numerosas de aranhas são fenômenos raros, principalmente em cavernas sem luz natural. A presença constante de quironomídeos, fonte vital de alimento, permite que a densidade populacional dessas espécies se mantenha elevada e estável.
Além disso, a vida quase permanente na escuridão desafia o conhecimento sobre a adaptabilidade dos aracnídeos, suscitando novos questionamentos na comunidade científica sobre sua evolução e sobrevivência.
Como a descoberta impacta a pesquisa em biologia subterrânea?
A identificação de uma teia dessa magnitude desafia conceitos atuais sobre o comportamento social de aranhas e a sobrevivência em ambientes hostis. A relação entre espécies sugere que, sob condições extremas, a cooperação pode prevalecer sobre a competição.
Essas observações fornecem subsídios para estudos futuros sobre a evolução de estratégias coloniais e a sustentabilidade de ecossistemas isolados do mundo exterior.
@perry_news_hq LEG IT! Scientists Find 111,000 SPIDERS Living in One Giant Cave Web. Breaking news from the Greece–Albania border: researchers exploring Sulfur Cave have made one of the top stories in current events, uncovering what may be the largest spider web ever recorded. This spider cave discovery contains a giant spider colony of approximately 111,000 spiders, forming a 1,140-square-foot web in total darkness. The colony is made up of Tegenaria domestica, commonly known as the house spider, and Prinerigone vagans, a sheet-weaver species. Scientists believe this house spider colony survives because millions of chironomid flies swarm near a sulfidic stream inside the cave — a constant food supply. These spiders living in darkness appear to be isolated from surface populations, showing previously undocumented colonial behavior. Researchers say this provides new insight into how cave ecosystems adapt when creepy cave creatures have abundant resources. Many describe the scene as a real life horror cave, but it may reshape how we understand global events in biodiversity and evolution. This is a news update that is already trending across world news and latest news feeds. #spiders #caves #nature #CapCut ♬ Spider – Perfect, so dystopian
Por qual motivo a Caverna do Enxofre continua fascinando os cientistas?
A Caverna do Enxofre é um laboratório natural para novas descobertas sobre biodiversidade e adaptabilidade. Seu ecossistema intrigante proporciona insights valiosos para a biologia subterrânea, reforçando a importância da pesquisa e da preservação desses ambientes únicos.
Desvendar os segredos de suas profundezas poderá revelar processos evolutivos essenciais e novas formas de vida extrema, ampliando a compreensão sobre a resiliência dos seres vivos na Terra.









