Durante viagens de avião, muitos passageiros buscam conforto e praticidade, recorrendo a bebidas quentes como café ou chá servidos a bordo. No entanto, informações recentes levantam questionamentos sobre a qualidade da água utilizada no preparo dessas bebidas durante os voos comerciais. Esse tema tem chamado a atenção de viajantes frequentes e especialistas em saúde, que alertam para possíveis riscos associados ao consumo dessas opções durante o trajeto aéreo.
Relatos de ex-comissários de bordo e estudos publicados nos últimos anos apontam que a água utilizada para preparar café e chá em aeronaves pode não ser tão limpa quanto se imagina. Isso ocorre devido à dificuldade de higienização dos tanques de água presentes nos aviões, o que pode favorecer a proliferação de bactérias e outros micro-organismos indesejados. Diante desse cenário, cresce a preocupação sobre a segurança alimentar durante voos comerciais em 2025.
Por que a água dos aviões pode ser um problema?
Os tanques de água das aeronaves são estruturas de difícil acesso e limpeza, o que dificulta a manutenção adequada. Muitas companhias aéreas realizam a higienização desses reservatórios em intervalos longos, o que pode comprometer a qualidade da água armazenada. Além disso, a água é frequentemente abastecida em diferentes aeroportos, com padrões de tratamento que podem variar de acordo com a região.
Estudos realizados nos últimos anos detectaram a presença de bactérias e outros contaminantes em amostras de água coletadas em aviões comerciais. Esses resultados reforçam a importância de avaliar cuidadosamente as opções de bebidas oferecidas durante o voo, especialmente para pessoas com o sistema imunológico mais sensível.
Quais bebidas são mais seguras para consumir durante o voo?
Uma das principais recomendações de especialistas e profissionais da aviação é optar por bebidas engarrafadas e lacradas, como água mineral, refrigerantes e sucos industrializados. Essas opções passam por processos de controle de qualidade mais rigorosos e não dependem da água armazenada nos tanques do avião.
- Água mineral engarrafada: Preferida por muitos passageiros, é considerada a alternativa mais segura.
- Refrigerantes e sucos em lata ou caixa: Também são indicados, pois não entram em contato com a água do avião.
- Bebidas alcoólicas: Vinhos e destilados servidos em embalagens individuais costumam ser seguros, desde que não sejam misturados com gelo.
Evitar gelo nas bebidas também é uma medida importante, já que o gelo geralmente é feito com a mesma água dos tanques, podendo apresentar os mesmos riscos de contaminação.

Como reduzir riscos ao consumir bebidas em aviões?
Para minimizar a exposição a possíveis contaminantes, passageiros podem adotar algumas práticas simples durante o voo:
- Solicitar apenas bebidas engarrafadas ou enlatadas, evitando café, chá e outras preparações quentes.
- Pedir para não adicionar gelo às bebidas, mesmo em refrigerantes ou sucos.
- Observar se as embalagens estão devidamente lacradas antes do consumo.
- Em voos longos, considerar levar sua própria garrafa de água lacrada, adquirida após o controle de segurança do aeroporto.
Essas orientações são especialmente relevantes para crianças, idosos, gestantes e pessoas com condições de saúde que exigem atenção redobrada à qualidade da água consumida.
É seguro pedir café ou chá durante o voo?
A dúvida sobre a segurança do café e do chá servidos em aviões é comum entre passageiros. Como essas bebidas são preparadas com a água dos tanques da aeronave, a recomendação geral é evitar seu consumo, principalmente em voos de companhias aéreas que não detalham seus processos de higienização. Apesar de a água ser aquecida, nem sempre a temperatura atinge níveis suficientes para eliminar todos os micro-organismos presentes.
Em 2025, a orientação de especialistas permanece a mesma: dar preferência a bebidas industrializadas e embaladas individualmente. Essa escolha simples pode contribuir para uma viagem mais tranquila e segura, reduzindo o risco de desconfortos gastrointestinais ou outros problemas de saúde relacionados à ingestão de água contaminada durante o voo.







