Os mundos de vapor, planetas menores que Netuno mas maiores que a Terra, intrigam cientistas por suas atmosferas compostas por vapor d’água. Por estarem muito próximos de suas estrelas, não possuem água líquida em sua superfície. Modelá-los com maior precisão pode revelar segredos dos oceanos de outros planetas e ajudar na busca por vida além do sistema solar.
- Novo modelo para entender mundos de vapor.
- Conexão entre atmosferas e interiores planetários.
- Implicações na busca por planetas habitáveis.
O que são os mundos de vapor?
Os mundos de vapor são exoplanetas mais comuns do que se imaginava, situando-se entre os tamanhos da Terra e de Netuno. Por serem próximos às suas estrelas, possuem atmosferas compostas por vapor d’água, sem água líquida em suas superfícies.
Esses planetas são ausentes no sistema solar, mas sua modelagem pode auxiliar na compreensão de planetas oceânicos, considerados possíveis locais para o surgimento de vida.
Como os cientistas modelam os mundos de vapor?
Uma equipe de pesquisa desenvolveu um novo modelo para analisar melhor esses planetas. Anteriormente, modelos baseados em luas congeladas, como Encélado e Europa, eram utilizados, mas não abordavam corretamente as diferenças significativas em tamanho e proximidade das estrelas.
O novo modelo considera as diferentes formas da água, como água supercrítica e gelo superiônico, que se comportam de maneira única sob condições extremas.
Por que é importante compreender os mundos de vapor?
A compreensão de mundos de vapor possibilita expandir nosso entendimento sobre como os planetas se formam e evoluem. Conforme novos telescópios, como o PLATO, entram em operação, eles poderão testar a precisão desses modelos e refinar a busca por outros mundos habitáveis.
“Ao entender como os planetas mais comuns no universo se formam, podemos focar naqueles menos comuns que poderiam ser habitáveis,” afirma Artem Aguichine, líder do estudo.

Mundos de vapor: uma nova fronteira para a vida?
Esses planetas, primeiro catalogados pelo Telescópio Espacial James Webb com a descoberta do GJ 9827 d, apresentam uma nova fronteira para a astrobiologia. A combinação de vapor d’água na atmosfera e estados exóticos da água pode criar nichos desconhecidos para a vida na galáxia.
Com a chegada do PLATO em 2026, novas descobertas sobre a potencial habitabilidade desses mundos poderão surgir, impactando nossa perspectiva sobre a vida fora da Terra.
Mudando o paradigma da pesquisa espacial
- O estudo de mundos de vapor expande o conhecimento sobre planetas habitáveis.
- A modelagem avançada desses mundos pode revelar novas condições para a vida.
- Telescópios futuros como o PLATO testarão e refinarão esses modelos.
À medida que novos dados são coletados, nossa compreensão sobre as possibilidades de vida extraterrestre pode ser transformada, fornecendo novas direções de pesquisa e exploração no universo.








