A lipidosis hepática felina é a doença hepática mais comum em gatos domésticos e pode ser fatal se não tratada a tempo. Segundo a veterinária espanhola especialista em nutrição felina, Neus Candela, há uma ligação direta entre essa condição e a alimentação moderna de produtos ultraprocessados.
- A alimentação inadequada aumenta os riscos de doenças hepáticas nos gatos.
- Sintomas como anorexia e letargia necessitam de atenção veterinária urgente.
- A prevenção passa pelo ajuste dietético adequado às necessidades felinas.
O que é a lipidosis hepática felina?
A lipidosis hepática felina, conhecida também como síndrome do fígado gordo, é caracterizada pela acumulação de gordura nas células hepáticas, prejudicando o funcionamento do órgão. Este problema é geralmente desencadeado quando o gato reduz significativamente sua ingestão calórica, forçando o corpo a mobilizar reservas de gordura.
Quais são as causas comuns?
Dentre as principais causas, destacam-se o consumo de ultraprocessados, jejum prolongado e obesidade. Gatos com excesso de peso são particularmente vulneráveis devido ao rápido consumo de suas reservas lipídicas em situações de estresse ou desnutrição.
Como reconhecer os sintomas?
Os sintomas costumam aparecer de forma progressiva. Anorexia, perda de peso significativa, desidratação, náuseas e letargia são sinais comuns. Em estágios avançados, ocorre icterícia e aumento do fígado. Fique atento a qualquer mudança de comportamento alimentar e sempre consulte um veterinário diante de sinais anormais.

Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico envolve um exame clínico detalhado, análise de sangue e ultrassonografia abdominal para identificar características específicas no fígado. A confirmação final vem através de citologia ou biópsia hepática.
Tratamento e prognóstico
O tratamento foca na restauração do estado nutricional e manejo das complicações. Esse processo pode incluir hospitalização, alimentação assistida e dietas ricas em proteínas. Em alguns casos, pode ser recomendado o uso de sondas alimentares. A detecção precoce é vital para o sucesso do tratamento.
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Prevenção: a melhor abordagem
Prevenir é essencial: manter o peso adequado, ofertar dieta balanceada e evitar mudanças bruscas no ambiente. A interconexão entre medicina humana e veterinária oferece novas ferramentas para cuidados mais eficientes. Consultas de rotina ajudam na detecção precoce de alterações hepáticas, complementando a prevenção.
- Evitar ultraprocessados é crucial na dieta do felino.
- Detecção precoce pode significar um prognóstico favorável.
- Conhecimento humano pode aprimorar práticas veterinárias.







