A Netflix aposta em um elenco formado por vencedoras de prêmios internacionais para sua nova versão de “Orgulho e Preconceito”. A plataforma confirmou Emma Corrin como Elizabeth Bennet e Olivia Colman como Senhora Bennet, marcando o segundo projeto em que as duas atrizes trabalham juntas. Essa escolha estratégica demonstra a intenção da produtora em criar uma adaptação com credibilidade artística consolidada. A série de seis episódios terá direção de Euros Lyn, conhecido por “Heartstopper”, enquanto Dolly Alderton, autora de “Everything I Know About Love”, assina o roteiro.
O projeto se destaca pelo timing: 2025 marca o 250º aniversário do nascimento de Jane Austen, tornando esta adaptação particularmente simbólica. “Uma vez por geração, um grupo de pessoas tem a sorte de poder contar novamente esta história maravilhosa e sinto-me muito sortuda por fazer parte disso”, declarou Alderton à Netflix. A roteirista promete uma abordagem que seja “familiar e fresca”, mantendo a essência do original com sensibilidades contemporâneas. A produção está programada para começar no Reino Unido ainda este ano, com previsão de estreia para final de 2025 ou início de 2026.
Por que a escolha de Jack Lowden como Sr. Darcy gera expectativas?
Jack Lowden assume o desafio de interpretar Sr. Darcy, personagem que já foi imortalizado por Colin Firth na minissérie da BBC de 1995 e Matthew Macfadyen no filme de 2005 com Keira Knightley. O ator escocês traz para o papel uma bagagem consolidada em produções de época e contemporâneas. Sua atuação em “Slow Horses”, da Apple TV+, lhe rendeu indicações ao Emmy, Globo de Ouro e BAFTA TV, demonstrando versatilidade que pode renovar o icônico personagem.
A trajetória de Lowden inclui participações em “Dunkirk” de Christopher Nolan e “Maria, Rainha dos Escoceses”, evidenciando experiência com narrativas históricas. O ator é casado com Saoirse Ronan, também conhecida por papéis em filmes de época. Essa familiaridade com o gênero pode contribuir para uma interpretação que honre a complexidade de Darcy enquanto oferece nuances contemporâneas. A expectativa é que Lowden traga profundidade psicológica ao personagem, explorando camadas que as versões anteriores não desenvolveram completamente.

Qual o impacto do reencontro entre Emma Corrin e Olivia Colman?
O reencontro de Corrin e Colman representa um dos aspectos mais promissores da nova adaptação. Ambas as atrizes foram distinguidas com Globos de Ouro por suas interpretações em “The Crown”, onde Corrin interpretou a Princesa Diana e Colman deu vida à Rainha Elizabeth II. A química demonstrada entre elas na série da Netflix foi amplamente elogiada pela crítica especializada, estabelecendo base sólida para a dinâmica mãe-filha em “Orgulho e Preconceito”.
Colman traz para o projeto um currículo impressionante que inclui um Oscar por “A Favorita” e quatro BAFTAs, além de três Globos de Ouro. Corrin, por sua vez, expandiu seu repertório com participações em “Nosferatu”, “Deadpool & Wolverine” e “Black Mirror”, demonstrando versatilidade entre gêneros. A experiência conjunta das duas atrizes pode resultar em uma relação Bennet mais nuanceada, explorando dinâmicas familiares com profundidade emocional que diferencia esta versão das anteriores.
Como Dolly Alderton pretende atualizar o clássico para o público contemporâneo?
Dolly Alderton chega ao projeto com credenciais estabelecidas na literatura contemporânea. Sua obra “Everything I Know About Love” foi vencedora do National Book Award em 2018 e posteriormente adaptada para série televisiva. A autora também escreveu “Estás Aí?” e “Amar é Assim”, demonstrando familiaridade com narrativas sobre relacionamentos modernos. Essa experiência pode ser crucial para atualizar “Orgulho e Preconceito” sem descaracterizar seu DNA original.
A abordagem de Alderton foca em manter a essência do romance de Austen enquanto introduz sensibilidades contemporâneas. “Orgulho e Preconceito é a comédia romântica por excelência”, destacou Mona Qureshi, responsável da Netflix, sobre a relevância atemporal da obra. Corrin também atuará como produtora executiva, garantindo participação ativa no desenvolvimento do projeto. A combinação entre a expertise de Alderton em relacionamentos contemporâneos e a visão artística de Corrin promete uma adaptação que dialogue com audiências atuais.
Quando podemos esperar o lançamento da nova série?
A produção de “Orgulho e Preconceito” está programada para começar no Reino Unido ainda em 2025, seguindo o cronograma típico de minisséries de época. A Netflix não divulgou data oficial de estreia, mas a expectativa é que a série chegue à plataforma no final de 2025 ou início de 2026. O projeto integra a estratégia da Netflix de produzir conteúdo britânico de qualidade, seguindo o sucesso de outras adaptações literárias.
A minissérie de seis episódios representa investimento significativo da plataforma em propriedades intelectuais clássicas. “Estamos encantados por poder partilhar este clássico britânico tão querido com o nosso público global”, declarou a Netflix oficialmente. O timing coincide com o aniversário de Austen e pode aproveitar o momento cultural para reintroduzir a história a novas gerações. Para os fãs da obra, a espera promete compensar com uma produção que equilibra fidelidade ao material original e inovação narrativa contemporânea.










