Ao longo dos anos, a Lego se consolidou como uma marca icônica, não apenas por seus conjuntos de peças, mas também por sua presença no mundo dos jogos. Recentemente, a empresa anunciou um interesse crescente em trazer o desenvolvimento de jogos para dentro de casa, uma mudança significativa em sua estratégia. Essa decisão foi destacada pelo presidente-executivo da Lego, Niels Christiansen, em uma entrevista ao Financial Times.
Historicamente, os jogos baseados em Lego foram desenvolvidos por estúdios terceirizados. Essa abordagem permitiu à Lego explorar uma variedade de gêneros e estilos, sem precisar investir diretamente em desenvolvimento de software. No entanto, a mudança de estratégia sugere que a empresa está buscando maior controle sobre suas propriedades digitais, possivelmente para garantir uma experiência mais coesa e alinhada com seus valores de marca.
Por que a empresa está interessada no desenvolvimento interno de jogos?
A decisão de trazer o desenvolvimento de jogos para dentro da empresa pode ser motivada por diversos fatores. Um dos principais é o desejo de oferecer experiências mais integradas e personalizadas aos seus consumidores. Ao controlar o processo de desenvolvimento, a Lego pode garantir que seus jogos reflitam mais fielmente a essência de seus produtos físicos, criando uma sinergia entre o mundo digital e o físico.
Além disso, o desenvolvimento interno pode permitir à Lego inovar de maneiras que seriam mais difíceis em parcerias externas. Com o avanço da tecnologia e o crescimento do mercado de jogos, ter uma equipe dedicada pode abrir novas oportunidades para a criação de experiências interativas únicas, que vão além do que já foi explorado por estúdios terceirizados.
Qual o impacto das parcerias anteriores no mercado de jogos?
As parcerias da Lego com estúdios como a TT Games e a Epic Games resultaram em jogos amplamente populares. Títulos como a série Lego Star Wars e o modo Lego em Fortnite demonstraram a capacidade da marca de se adaptar a diferentes estilos de jogo e alcançar um público diversificado. Essas colaborações permitiram à Lego explorar o potencial dos jogos digitais sem os riscos associados ao desenvolvimento interno.
No entanto, com o tempo, a dependência de estúdios externos pode ter limitado a capacidade da Lego de inovar e expandir suas ofertas de jogos. Ao trazer o desenvolvimento para dentro de casa, a empresa pode buscar um equilíbrio entre manter parcerias estratégicas e desenvolver suas próprias iniciativas, garantindo uma presença mais forte e coesa no mercado de jogos.
O que o futuro os reserva?
Com a mudança de estratégia, o futuro dos jogos Lego parece promissor. A empresa pode explorar novas tecnologias, como realidade aumentada e virtual, para criar experiências imersivas que complementem seus produtos físicos. Além disso, o desenvolvimento interno pode permitir à Lego responder mais rapidamente às tendências do mercado e às demandas dos consumidores.
Embora ainda não esteja claro como essa transição afetará as parcerias existentes, é evidente que a Lego está comprometida em expandir sua presença no mundo dos jogos digitais. Essa iniciativa pode não apenas fortalecer a marca, mas também abrir novas possibilidades para a criação de experiências inovadoras e envolventes para fãs de todas as idades.
