O chá de erva-mate, tradicional em várias regiões da América do Sul, voltou a ganhar destaque em 2025 por causa de estudos que investigam seus efeitos no metabolismo da glicose. Consumida quente ou gelada, a bebida contém compostos bioativos capazes de influenciar a sensibilidade à insulina, a absorção de carboidratos e o controle glicêmico ao longo do dia. Por isso, tem chamado atenção de pessoas que buscam formas naturais de apoiar a saúde metabólica.
Por que a erva-mate pode ajudar no controle da glicose?
A erva-mate é rica em polifenóis, cafeína natural e saponinas, substâncias que atuam no metabolismo energético. Esses compostos ajudam a reduzir a ação de enzimas que quebram carboidratos, permitindo uma absorção mais lenta da glicose. Isso evita picos glicêmicos após as refeições e favorece um equilíbrio mais estável ao longo do dia.
Pesquisadores afirmam que esse efeito é semelhante ao observado em alimentos ricos em antioxidantes, que modulam a resposta do organismo à insulina.
A erva melhora da sensibilidade à insulina?
Alguns estudos sugerem que o consumo regular de chá de erva-mate pode melhorar a sensibilidade à insulina, facilitando a entrada da glicose nas células. Isso é especialmente relevante para pessoas com resistência à insulina ou pré-diabetes.
A presença de compostos antioxidantes reduz o estresse oxidativo, um dos fatores que prejudicam o funcionamento adequado da insulina no organismo.
Abaixo, um vídeo sobre o tema por belezaeafins001 no TikTok:
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Auxília no controle do peso e metabolismo?
A erva-mate também é associada ao aumento da termogênese e à melhora do metabolismo energético. Esses efeitos podem contribuir indiretamente para o controle da glicose, já que o excesso de peso está diretamente ligado à resistência à insulina.
Além disso, o chá proporciona sensação de saciedade e pode ajudar a reduzir a ingestão de alimentos ricos em açúcar.
Como incluir a erva-mate na rotina de forma segura?
O consumo moderado, de uma a duas xícaras ao dia, é considerado seguro para a maioria das pessoas. A versão quente, o chá tradicional ou até o tereré podem oferecer benefícios semelhantes. No entanto, especialistas alertam que bebidas muito quentes devem ser consumidas com cuidado para evitar irritações no trato digestivo.
Pessoas com sensibilidade à cafeína ou condições cardíacas devem consultar um profissional de saúde antes de aumentar o consumo.
