O Cometa Lemmon (C/2025 A6) está em destaque neste momento, aproximando-se do Sol e da Terra e prometendo um espetáculo para os entusiastas da astronomia. Descoberto em 3 de janeiro pelo Mount Lemmon Survey, no Arizona, seu brilho crescente faz dele um alvo atrativo para telescópios e binóculos, podendo em breve ser visto a olho nu.
Por que o cometa Lemmon é uma oportunidade rara para observação?
Cometas suficientemente brilhantes para serem vistos sem auxílio óptico são raros e, por isso, o Lemmon desperta grande interesse. A previsão é que ele chegue ao periélio em 8 de novembro, passando a cerca de 79 milhões de quilômetros do Sol.
Observá-lo será uma chance única para pessoas em diferentes partes do mundo, podendo atingir magnitude 3, o que favorece sua visibilidade longe de luzes urbanas intensas. Vale lembrar que, no passado recente, apenas alguns cometas como o NEOWISE ofereceram espetáculo semelhante, tornando o Lemmon ainda mais especial nesta década.
Como identificar e acompanhar o cometa Lemmon no céu?
Para auxiliar na busca pelo cometa, vale considerar alguns aspectos importantes que facilitam sua visualização. Essas recomendações otimizarão o momento da observação, principalmente para quem deseja apreciá-lo em sua melhor fase.
- O cometa se mostra mais visível antes do nascer do sol.
- No fim de outubro e início de novembro, as condições são mais favoráveis.
- Locais afastados da poluição luminosa aumentam muito a qualidade da observação.
No amanhecer de 16 de outubro, ele estará próximo à estrela Cor Caroli, servindo como um marco fácil de localizar. Após o último quarto lunar, em 13 de outubro, a ausência da Lua no céu contribuirá para melhores condições.
Ferramentas como aplicativos de astronomia, como Stellarium e SkySafari, são recomendadas para quem deseja seguir a trajetória do Lemmon em tempo real e planejar a observação com maior precisão.

Quais são as características de composição e comportamento do cometa Lemmon?
O Lemmon apresenta mudanças visíveis à medida que se aproxima do Sol, liberando gases e poeira que formam sua cauda, geralmente azulada. Essa cauda aponta afastando-se do Sol, e o efeito visual pode variar de uma noite para a outra.
Por ser composto principalmente por gelo e gases, o Lemmon pode apresentar variações de brilho e formato de cauda, características que o tornam um objeto celeste fascinante e imprevisível. Observações recentes também revelaram que sua coma, a nebulosidade ao redor do núcleo, pode aumentar consideravelmente sua extensão conforme se aproxima do periélio.
Leia também: Três cometas se aproximam da Terra este ano, veja detalhes
O que podemos esperar dos cometas no passado e no futuro?
A observação de cometas já trouxe experiências marcantes para astrônomos, como Kenneth Weaver, especialmente em locais de céu escuro. No entanto, a poluição luminosa dificulta essas oportunidades atualmente.
Com as condições ideais, o cometa Lemmon promete entrar para a lista dos eventos astronômicos memoráveis, permitindo que muitos apreciem a beleza e raridade desses visitantes celestes durante os próximos meses. E com o auxílio da tecnologia moderna, amantes da astronomia podem compartilhar registros e acompanhar atualizações em tempo real por meio de redes sociais e comunidades especializadas.










