A onicofagia, conhecida popularmente como o ato de roer as unhas, é um comportamento que afeta muitas pessoas, especialmente em períodos de estresse e ansiedade. Embora pareça inofensivo, esse hábito pode trazer consequências significativas para a saúde física e o bem-estar emocional, afetando crianças, adolescentes e adultos.
Quais são os impactos da onicofagia na saúde?
Roer as unhas pode causar diversos prejuízos físicos, como infecções bacterianas no local, lesões nas cutículas e desgaste dos dentes. Além dos danos locais, pedaços de unha ingeridos podem provocar lesões ao sistema digestivo. Outras complicações possíveis incluem deformidades permanentes nas unhas e maior risco de contrair doenças quando microorganismos presentes nas mãos são levados à boca.
No âmbito emocional e social, a onicofagia pode aumentar sentimentos de vergonha e ansiedade, afetando a autoestima. Em muitos casos, esse comportamento gera desconforto social e pode favorecer o isolamento.
Quais estratégias ajudam a parar de roer as unhas?
Existem várias medidas que podem ajudar a controlar a onicofagia, sendo importante adotar abordagens comportamentais e ambientais. Muitas delas buscam dificultar o acesso às unhas ou substituir o hábito por alternativas mais saudáveis. Veja algumas sugestões práticas:
- Uso de esmalte de gosto amargo como lembrete imediato;
- Manter as unhas curtas e cuidadas para reduzir o estímulo;
- Utilizar luvas ou bandagens para criar barreira física;
- Substituir o ato de roer por chicles ou bolas antiestresse;
- Praticar técnicas de atenção plena (mindfulness) para aumentar a consciência dos gatilhos do hábito.

Por que buscar ajuda profissional é importante?
O acompanhamento de psicólogos ou dermatologistas é recomendado para quem encontra dificuldade em superar a onicofagia sozinho. Profissionais podem propor intervenções comportamentais e tratar possíveis causas emocionais, como ansiedade ou compulsão.
Além do suporte profissional, envolver amigos e familiares pode fortalecer a motivação. Técnicas de relaxamento, exercícios físicos e práticas para controle do estresse se mostram aliados importantes nesse processo de mudança. Participar de grupos de apoio ou buscar orientação em clínicas especializadas também pode aumentar as chances de sucesso.
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