As hortênsias reflorentes são conhecidas por sua capacidade de encher jardins de cor por períodos prolongados, inclusive durante o outono. Diferente das hortênsias tradicionais, essas variedades foram desenvolvidas para florescer mais de uma vez ao longo do ano, tornando-se uma escolha popular entre quem deseja um jardim vibrante por mais tempo.
Essas plantas oferecem flores em duas etapas principais: a primeira ocorre na primavera ou no início do verão, enquanto a segunda acontece no final do verão ou já no outono. Para que essa característica se manifeste plenamente, é fundamental selecionar mudas de hortênsias que sejam, de fato, reflorentes, como as séries Endless Summer ou BloomStruck, bastante conhecidas no mercado em 2025.
Como garantir a segunda floração das hortênsias reflorentes?
O segredo para estimular uma nova leva de flores está na realização de podas adequadas e no manejo correto após a primeira floração. Logo que as flores começarem a murchar, recomenda-se cortá-las logo abaixo da cabeça floral, acima do primeiro par de folhas saudáveis. Esse procedimento deve ser feito assim que as flores perdem o vigor, permitindo que a planta concentre energia na formação de novos brotos antes da chegada do outono.
É importante evitar podas tardias, especialmente após o mês de agosto, pois isso pode prejudicar o ciclo natural da hortênsia e comprometer a floração do ano seguinte. Vale ressaltar que, ao contrário de outras espécies, retirar flores secas nem sempre garante uma nova floração em todas as variedades, mas ainda assim é uma prática que contribui para a saúde e a estética da planta.
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Qual é o local ideal para cultivar hortênsias reflorentes?
A escolha do local é determinante para o sucesso das hortênsias reflorentes. Essas plantas preferem ambientes com luz suave pela manhã e sombra parcial durante a tarde. A exposição prolongada ao sol intenso pode causar queimaduras nas folhas, enquanto a sombra total pode inibir a formação de flores.
- Solo: Rico em matéria orgânica, com boa drenagem e umidade constante, mas sem encharcamento.
- Ambiente: Protegido de ventos fortes e do frio extremo, especialmente em regiões de clima mais rigoroso.
Além disso, é recomendável evitar o uso de fertilizantes nitrogenados após agosto, pois podem enfraquecer os caules antes do período de dormência. A cobertura do solo com mulch ou mantillo vegetal durante o inverno ajuda a proteger as raízes contra baixas temperaturas.
Se você estiver cultivando hortênsias em cidades como São Paulo ou Curitiba, preste atenção especial aos microclimas urbanos, pois a variação de umidade e temperatura pode influenciar a intensidade e duração das florações, tornando indispensável a escolha de variedades bem adaptadas.
Hortênsias reflorentes conseguem florescer em regiões frias?
Mesmo em áreas de clima frio, as hortênsias reflorentes conseguem produzir flores, desde que recebam cuidados específicos. Durante o inverno, é indicado proteger a base da planta com materiais orgânicos e evitar regas excessivas quando as temperaturas estiverem muito baixas. Também é importante não fertilizar após o fim de julho, para não estimular crescimento inadequado antes do frio intenso.
Algumas variedades, mesmo sem uma segunda floração completa, mantêm flores secas que mudam de cor e oferecem um efeito visual interessante até o final do outono ou início do inverno. Isso garante valor ornamental ao jardim mesmo fora do pico de floração.
O que fazer para prolongar o período de floração das hortênsias reflorentes?
Para manter as hortênsias reflorentes bonitas por mais tempo, é fundamental evitar situações de estresse, como falta de água ou excesso de sol. O solo deve permanecer úmido, mas nunca encharcado. Além disso, a retirada regular das flores murchas e a manutenção do solo bem nutrido favorecem a produção de novos botões florais.
- Regue regularmente, sem excesso.
- Evite fertilizantes tardios.
- Proteja a planta do vento e do frio intenso.
- Garanta boa drenagem no solo.
Hortênsias paniculadas e de folha de carvalho também são opções interessantes para quem busca prolongar o espetáculo de cores, pois suas flores mudam de tonalidade após a floração, variando entre branco, rosa, vermelho e verde, conforme a variedade.
Identificar o fim da floração pode ser feito observando a mudança de cor das flores, a ausência de novos brotos e a perda de firmeza das pétalas. Mesmo assim, muitas pessoas optam por manter as flores secas no jardim, aproveitando o efeito decorativo até a próxima estação de crescimento.
