Em muitas casas, é comum encontrar flores cortadas em vasos para decorar ambientes e trazer um toque de natureza ao dia a dia. No entanto, manter essas flores bonitas por mais tempo pode ser um desafio, especialmente quando o objetivo é evitar soluções químicas e optar por métodos simples e acessíveis. Entre as alternativas populares, o uso de moedas dentro do vaso de flores chama a atenção por sua praticidade e resultados observados ao longo do tempo.
O hábito de colocar moedas no fundo do recipiente não se limita a uma tradição decorativa. Essa prática possui fundamentos que envolvem tanto aspectos científicos quanto culturais, sendo transmitida de geração em geração em diferentes partes do mundo. A seguir, serão explorados os principais motivos que levam as pessoas a adotar esse truque, além de dicas para aplicá-lo corretamente no cuidado diário com as flores.
Por que colocar moedas no vaso de flores?
O principal motivo para inserir moedas no vaso de flores está relacionado à preservação da água e à saúde das plantas. Muitas moedas, especialmente as feitas de cobre ou com ligas desse metal, apresentam propriedades antimicrobianas. Isso significa que elas ajudam a inibir o crescimento de bactérias e fungos, que são responsáveis por acelerar o processo de decomposição das flores cortadas.
Quando as bactérias se proliferam na água do vaso, elas podem bloquear os vasos condutores dos caules, dificultando a absorção de água pelas flores. Ao utilizar moedas, cria-se um ambiente menos propício para esses microrganismos, contribuindo para que as flores permaneçam frescas por mais tempo.
Como as moedas influenciam a qualidade da água?
Além da ação antimicrobiana, as moedas podem interferir no pH da água do vaso. O cobre, presente em algumas moedas, tem a capacidade de acidificar levemente o líquido. Esse ajuste no pH pode ser benéfico para certas espécies de flores, facilitando a absorção de água e nutrientes pelos caules.
Outro ponto relevante é que, ao manter a água mais limpa, as moedas ajudam a evitar odores desagradáveis e o aspecto turvo que costuma surgir após alguns dias. Isso não apenas prolonga a vida das flores, mas também contribui para a estética do arranjo floral.

Quais moedas são mais indicadas para usar no vaso?
Nem todas as moedas apresentam o mesmo efeito quando colocadas em vasos de flores. As moedas de cobre são as mais recomendadas devido à sua ação bactericida comprovada. Em países onde as moedas antigas continham maior teor de cobre, como as de 1, 5 ou 10 centavos emitidas até o início dos anos 2000, elas costumam ser as preferidas para esse fim.
- Moedas de cobre: Ideais para combater bactérias e ajustar o pH da água.
- Moedas de níquel ou aço: Podem ter efeito limitado, mas ainda ajudam a manter a água mais limpa.
- Moedas modernas: Em geral, possuem menos cobre, mas podem ser utilizadas na ausência de opções melhores.
Como aplicar o truque das moedas corretamente?
Para aproveitar os benefícios desse método, basta seguir alguns passos simples:
- Lave bem o vaso antes de colocar as flores.
- Adicione uma ou duas moedas de cobre no fundo do recipiente.
- Complete com água limpa e coloque as flores cortadas.
- Troque a água a cada dois ou três dias, mantendo as moedas no vaso.
É importante evitar o uso de moedas sujas ou enferrujadas, pois podem liberar resíduos indesejados na água. Sempre que possível, utilize moedas em bom estado de conservação.
Existe alguma tradição ou superstição envolvendo moedas em vasos?
Além dos benefícios práticos, o costume de colocar moedas em vasos de flores também está presente em diversas culturas como símbolo de prosperidade e boa sorte. Em algumas regiões, acredita-se que esse gesto atrai energias positivas e reforça o desejo de abundância no lar. O ato de unir flores frescas, que representam beleza e renovação, com moedas, associadas à riqueza, cria um significado especial para quem valoriza tradições populares.
Em resumo, o uso de moedas no vaso de flores é uma alternativa simples e acessível para prolongar a vida dos arranjos naturais. Seja pelo efeito antimicrobiano, pela influência no pH da água ou pelo valor simbólico, essa prática continua sendo adotada por quem busca soluções naturais e econômicas para cuidar das flores do dia a dia.









