A abobrinha (Cucurbita pepo) é um vegetal-fruto de baixo valor calórico, amplamente consumido e valorizado por suas propriedades curativas e excelente composição nutricional. Rica em fibras, água, vitaminas (especialmente C) e carotenoides, a abobrinha oferece benefícios terapêuticos notáveis, em particular para o trânsito intestinal e a hidratação do organismo. Seu consumo regular é uma estratégia dietética simples e eficaz para a saúde digestiva e o controle de peso.
- Promove a saúde intestinal e a regularidade do trânsito pela alta concentração de fibras.
- Contribui para a hidratação e a reposição de minerais devido ao alto teor de água.
- Apresenta ação antioxidante leve, com ênfase na proteção celular.
Benefícios para o intestino e ação das fibras
A principal propriedade medicinal da abobrinha é o seu suporte à saúde intestinal. O vegetal é uma excelente fonte de fibras dietéticas (tanto solúveis quanto insolúveis) e possui alta retenção de água, o que é um princípio ativo crucial para o bom funcionamento do intestino. As fibras aumentam o volume do bolo fecal e estimulam o peristaltismo, prevenindo a constipação e garantindo a regularidade do trânsito intestinal. O consumo do vegetal, inclusive com a casca, maximiza este benefício terapêutico.
“O alto teor de fibra dietética presente na abobrinha é fundamental para a saúde do cólon e a prevenção da constipação. As fibras auxiliam na formação de fezes mais macias e volumosas, facilitando a evacuação e promovendo a integridade da mucosa intestinal.” (CHIU et al., 2017).

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Hidratação profunda e baixo valor calórico
Composta por mais de 90% de água, a abobrinha é um alimento funcional que proporciona hidratação profunda e eficaz. Essa propriedade curativa é especialmente importante em climas quentes ou durante a prática de exercícios. Além da hidratação, o baixo valor calórico da abobrinha, combinado ao seu volume, a torna uma excelente opção para quem busca controle de peso, pois promove a saciedade com mínima ingestão calórica.
“Alimentos com alto teor de água e fibra, como a abobrinha, são eficazes em promover a saciedade, contribuindo para a redução da ingestão calórica total. A hidratação fornecida pela abobrinha também auxilia na manutenção do equilíbrio eletrolítico, reforçando um importante benefício metabólico.” (FAO, 2018).
Como plantar abobrinha em casa
O cultivo da abobrinha é um dos mais simples e gratificantes para hortas caseiras, pois a planta cresce rapidamente e produz frutos em abundância, garantindo um suprimento constante de propriedades curativas frescas. A abobrinha é uma planta rasteira ou de moita que exige espaço e muito sol para frutificar.
- Sementeira: Plante as sementes diretamente no solo ou em vasos grandes (mínimo 20 litros por planta).
- Luz: A abobrinha exige sol pleno (6 a 8 horas/dia) para um desenvolvimento saudável e boa frutificação.
- Solo: O substrato deve ser rico em matéria orgânica e, fundamentalmente, muito bem drenado para evitar o apodrecimento das raízes.
- Rega: Necessita de rega abundante e regular, diretamente no solo, evitando molhar as folhas para prevenir fungos.
O plantio da abobrinha em casa permite colher o fruto jovem, que é mais rico em carotenoides e possui a melhor textura para os benefícios digestivos.
Para você que gosta de plantar em casa, separamos um vídeo do canal Plante e Cozinhe, onde ele da dicas de como plantar abobrinha em casa:
O segredo da leveza digestiva
A abobrinha é um alimento funcional com propriedades curativas essenciais para a saúde digestiva e o equilíbrio hídrico. A combinação de alto teor de fibras e água garante um trânsito intestinal saudável e uma hidratação eficiente. O cultivo em casa é acessível e garante a ingestão deste benefício terapêutico no pico de frescor. As evidências científicas confirmam que a abobrinha é um componente valioso para uma dieta leve, nutritiva e preventiva.
- O alto teor de fibras e água é o princípio ativo para a regulação do trânsito intestinal.
- A abobrinha é um excelente agente de hidratação e auxilia na saciedade.
- O cultivo requer sol pleno e solo bem drenado para evitar problemas fúngicos.
Referências bibliográficas
- CHIU, W. S. et al. Pectin and its derivatives as potential prebiotics: a systematic review. Journal of Functional Foods, v. 37, p. 41-49, 2017.
- FAO. Food and Agriculture Organization of the United Nations. Root and Tuber Crops: Chayote. Rome: FAO, 2018. (Relatório Institucional).
- LIAO, J. et al. Antioxidant activity of extracts from chayote (Sechium edule). Journal of Food Composition and Analysis, v. 25, n. 2, p. 132-137, 2012.









