Sabe quando um filme aparece do nada e de repente todo mundo está falando sobre ele? Foi exatamente isso que aconteceu com Anora. O filme de Sean Baker chegou arrasando no Festival de Cannes e saiu de lá com a Palma de Ouro. Depois veio o Oscar 2025 e levou cinco estatuetas para casa, incluindo Melhor Filme.
A história é sobre Ani, uma dançarina de 23 anos que trabalha numa boate no Brooklyn. Ela conhece Ivan, um playboy russo super rico, e os dois se casam numa dessas loucuras de fim de semana em Las Vegas. Parece conto de fadas, né? Mas aí a família milionária do garoto fica sabendo e as coisas complicam.
O que faz esse filme ser tão especial assim?
Sean Baker não é qualquer diretor. Ele tem uma marca registrada: contar histórias de pessoas que a sociedade prefere ignorar. Em Anora, ele faz isso de novo, mas com uma sensibilidade impressionante. Não é um filme que julga a protagonista ou faz ela virar vítima coitadinha.
Mikey Madison, que interpreta Ani, entrega uma performance que te gruda na cadeira. Ela ganhou o Oscar de Melhor Atriz e foi merecidíssimo. A atriz consegue mostrar toda a complexidade de uma mulher que sonha com uma vida melhor, mas sem romantizar demais a situação dela.
Por que todo mundo está chamando de “filme do ano”?
A crítica pirou com Anora. O filme tem 93% de aprovação no Rotten Tomatoes e 91 pontos no Metacritic. É raro ver números assim. Os críticos elogiaram principalmente a forma como Baker equilibra comédia e drama sem forçar nada.
O filme também quebrou alguns recordes. Sean Baker se tornou a primeira pessoa a ganhar cinco Oscars pela mesma obra. Além disso, Anora é apenas o quarto filme da história a vencer tanto a Palma de Ouro quanto o Oscar de Melhor Filme. Isso é coisa de cinema que marca época.
Onde posso assistir essa obra-prima?
Anora estreou nos cinemas brasileiros em janeiro de 2025 e ainda está em cartaz em algumas salas. Se você perdeu no cinema, o filme também está disponível nas plataformas digitais para aluguel. Vale cada centavo, pode confiar.
O legal é que Baker conseguiu fazer um filme que funciona tanto para quem curte cinema de arte quanto para quem só quer se divertir. É engraçado quando precisa ser, emocionante na medida certa, e te faz pensar sobre coisas importantes sem ser chato. Basicamente, é tudo que um bom filme precisa ter.










