O filósofo alemão Friedrich Nietzsche voltou ao centro dos debates sobre bem-estar e saúde emocional em 2025 graças a uma de suas ideias mais simbólicas: a importância de recuperar qualidades presentes na infância para enfrentar a vida adulta com mais força e liberdade. O tema ressurgiu após novas análises destacarem como o pensamento nietzschiano dialoga com desafios contemporâneos, como estresse, pressão por produtividade e esgotamento mental.
O que significa “voltar a ser criança” no pensamento de Nietzsche?
Nietzsche dizia que o ser humano passa por três transformações simbólicas: o camelo, o leão e a criança. A criança representa o estágio mais elevado, marcado por espontaneidade, criatividade e capacidade de dizer “sim” à vida. Ela é o símbolo da renovação e da liberdade interior.
Para o filósofo, ser como uma criança não significa agir com imaturidade, mas recuperar o olhar curioso e criativo que permite reinventar a própria existência. É a fase em que nasce o espírito capaz de criar novos caminhos, sem medo do julgamento externo.

Por que essa ideia ganhou relevância em 2025?
O aumento da carga mental, a hiperconexão digital e a pressão por produtividade fizeram com que mais pessoas buscassem filosofias que ofereçam novos modos de lidar com a vida moderna. Nesse contexto, estudiosos voltaram a citar Nietzsche como referência para repensar equilíbrio emocional.
A metáfora da criança se tornou especialmente atual porque incentiva leveza, autenticidade e desconstrução de padrões rígidos, qualidades valorizadas em um momento em que muitas pessoas lidam com ansiedade e esgotamento.
Sua filosofia é conhecida por muitos, mas quem foi o filósofo? Filosofiaterrena fala sobre no TikTok:
O que podemos aprender com essa metáfora hoje?
Em 2025, psicólogos que dialogam com a filosofia nietzschiana destacam que recuperar aspectos infantis, como imaginação e jogo, pode ajudar a reduzir a tensão constante e a melhorar a saúde mental. A ideia é abrir espaço para o lúdico, para o questionamento e para a criação de novas possibilidades.
Nietzsche via a criança como símbolo de potência: ela não se prende a regras rígidas, mas experimenta, tenta e recomeça. Essa atitude pode ser aplicada em decisões pessoais e profissionais, especialmente em períodos de mudança.

Como aplicar essa visão no cotidiano?
Atividades simples, como explorar hobbies, permitir-se errar, experimentar coisas novas ou adotar uma rotina menos mecanizada, podem aproximar o adulto do espírito criador representado pela criança.
Para especialistas, essa filosofia segue atual porque ensina que fortalecer-se não é apenas resistir, mas também reinventar-se. Recuperar a capacidade de brincar e de imaginar é, segundo Nietzsche, uma das formas mais profundas de liberdade.










