A síndrome do piriforme é uma condição que provoca dor irradiada das nádegas e quadril para a perna, originada pela compressão do nervo ciático pelo músculo piriforme. Ele se localiza na parte traseira do quadril, tem formato de pêra e exerce papel importante na extensão e rotação externa do quadril, além de ajudar no equilíbrio durante a caminhada. A dor costuma ser descrita como surda e latejante, podendo atrapalhar o sono ao deitar sobre o lado afetado.
Quais são as causas mais comuns da Síndrome do Piriforme
Vários fatores podem levar ao enrijecimento do músculo piriforme. Disfunções na região pélvica são causas frequentes, muitas vezes agravadas por desequilíbrios musculares e pela falta de mobilidade. Um estilo de vida sedentário ou atividades que exigem esforço excessivo também podem aumentar esse risco.
Entre as principais razões pelas quais a síndrome pode ocorrer, estão:
- Prática excessiva de esportes de impacto, como corrida, sem preparo muscular.
- Fraqueza muscular não tratada.
- Lesões por quedas em atividades como esqui ou em superfícies escorregadias.
Como é realizado o diagnóstico e tratamento da Síndrome do Piriforme
O diagnóstico da síndrome do piriforme é feito por um profissional de saúde, normalmente por meio de avaliação clínica para identificar os sintomas. O tratamento é individualizado e costuma envolver fisioterapia, com técnicas específicas para aliviar a dor e tensão muscular.
Além da terapia manual, exercícios e possíveis medicamentos são utilizados para acalmar a dor e tratar a inflamação, como anti-inflamatórios e relaxantes musculares.

Quais exercícios ajudam a aliviar a dor da Síndrome do Piriforme
Exercícios de alongamento e fortalecimento são essenciais no controle da síndrome do piriforme. Movimentos como o alongamento de pomba (pigeon stretch) aumentam a flexibilidade desse músculo, e o alongamento de glúteos em decúbito dorsal ajuda no alívio.
Esses exercícios contribuem para reduzir a dor e melhorar a mobilidade do quadril, acelerando a recuperação.
| Nome do Alongamento | Como Realizar | Duração Recomendada |
|---|---|---|
| Pigeon Stretch (Alongamento de Pomba) | Com uma perna estendida para trás e a outra flexionada à frente, apoie as mãos no chão e incline o tronco suavemente sobre a perna da frente. | 30 segundos em cada lado |
| Alongamento de Glúteos em Decúbito Dorsal | Deite-se de costas, cruze o tornozelo sobre o joelho oposto e puxe a perna em direção ao peito. | 30 segundos em cada lado |
| Alongamento do Piriforme sentado | Sente-se com as pernas estendidas, cruze uma perna sobre a outra e gire levemente o tronco em direção à perna flexionada. | 20–30 segundos em cada lado |
| Alongamento Borboleta | Sente-se, una as solas dos pés e segure-os com as mãos, trazendo-os próximos à pelve enquanto inclina o tronco levemente à frente. | 30 segundos |
| Torção deitada | Deite-se de costas, dobre ambas as pernas e deixe cair os joelhos para um lado mantendo os ombros no chão. | 30 segundos em cada lado |
A importância do fortalecimento muscular para evitar recorrências da Síndrome do Piriforme
Manter o fortalecimento dos músculos ao redor do quadril é fundamental na prevenção e tratamento da síndrome do piriforme. Além do alongamento, um treino de força auxilia na funcionalidade e bem-estar muscular.
Confira alguns exercícios recomendados para esse objetivo:
- Elevação de quadril com ou sem resistência.
- Fortalecimento dos glúteos e coxas com exercícios variados.
- Inclusão de exercícios funcionais na rotina de treinos.








