No cotidiano, ele passa despercebido: aparece em andares de prédios, datas, placas e até em filas de atendimento. Ainda assim, é um dos números mais evitados no mundo. Em 2025, cresce o interesse por como símbolos simples, como um número aparentemente comum, podem influenciar comportamentos, crenças e até decisões de consumo. Especialistas explicam por que certas combinações numéricas despertam tanto temor, mesmo em sociedades modernas.
Por que um número comum pode causar tanto medo
O medo de números é conhecido como numerofobia e, embora raro clinicamente, está presente culturalmente em várias partes do mundo. Nesses casos, o número deixa de ser apenas um algarismo e passa a representar azar, mau presságio ou instabilidade. Isso ocorre porque símbolos numéricos estão profundamente ligados à religião, mitos antigos e coincidências históricas que se repetiram ao longo do tempo.
No Ocidente, o exemplo mais citado é o número 13, associado a má sorte desde a Idade Média. Já em países asiáticos, especialmente China, Japão e Coreia do Sul, o número 4 é evitado porque sua pronúncia se aproxima da palavra “morte”.

Como esse medo afeta decisões na vida real
A influência vai além de crença popular. Pesquisas mostram que superstição numérica impacta economia, arquitetura e comportamento social. Em alguns mercados imobiliários, apartamentos no 13º andar ou contendo o número 4 sofrem maior desvalorização. Hotéis internacionais frequentemente pulam o 13º andar, e companhias aéreas evitam filas numeradas com dígitos considerados negativos.
Para especialistas, esse fenômeno demonstra como a percepção de risco emocional pode ser mais determinante que um risco real.
Abaixo, um vídeo explicativo por 123japones.tt no TikTok:
Por que essas crenças continuam fortes em 2025
Mesmo com acesso ampliado à informação, o interesse pela simbologia numérica cresceu nos últimos anos. Redes sociais, astrologia pop e conteúdos sobre bem-estar reforçaram a busca por significados ocultos. Além disso, em momentos de instabilidade, econômica, política ou social, as pessoas tendem a recorrer a símbolos para tentar explicar o imprevisível.
O medo de certos números, portanto, funciona como uma forma de lidar com incertezas, oferecendo a sensação de controle em situações complexas.

Existe um perigo real por trás desses números?
Segundo psicólogos, não. O temor é cultural, não científico. Números não possuem propriedades negativas por si só, mas podem gerar desconforto emocional por associação simbólica. A sensação de “algo ruim pode acontecer” surge da interpretação humana, não do número em si.
Por isso, especialistas recomendam observar quando a crença começa a interferir na rotina: evitar compras, adiar compromissos ou sentir ansiedade intensa pode indicar que o simbolismo ganhou peso exagerado.










