Caos e Destruição finalmente chegou à Netflix em abril de 2025, e a galera não está sabendo como reagir. O filme com Tom Hardy e Forest Whitaker já entrou direto no top 10 da plataforma, mas sua jornada até as telas foi bem mais complicada do que qualquer um imaginava. Foram quase quatro anos de espera, adiamentos e problemas de produção que deixaram até os fãs mais fiéis do ator impacientes.
O projeto foi anunciado pela primeira vez em 2021 como parte de um acordo exclusivo entre o diretor Gareth Evans e a Netflix. Na época, todo mundo ficou empolgado porque Evans é o cara por trás de Operação Invasão, um dos melhores filmes de ação dos últimos tempos. Mas o que parecia ser um lançamento simples se transformou numa saga de obstáculos que quase cancelou o filme várias vezes.
Por que o filme demorou tanto para sair?
A história por trás dos atrasos é mais interessante que muitos filmes por aí. Gareth Evans é conhecido por ser um perfeccionista extremo, daqueles que refaz uma cena 20 vezes até ficar do jeito que ele quer. Depois de terminar as filmagens em outubro de 2021, ele decidiu que algumas partes não estavam boas o suficiente e queria regravar.
O problema é que Tom Hardy é um dos atores mais ocupados de Hollywood. Conseguir alguns dias livres na agenda dele virou uma missão quase impossível. Enquanto isso, Evans ficava mexendo na pós-produção, cortando e remontando o filme várias vezes. Alguns comparam o nível de detalhismo dele com Christopher Nolan, só que sem o mesmo orçamento e estrutura.
Como a greve dos atores complicou tudo?
Quando finalmente conseguiram agendar as regravações, veio a greve do SAG-AFTRA em 2023. Por 118 dias, nenhum ator pôde trabalhar em novos projetos, o que jogou todos os planos pela janela. Evans teve que esperar até julho de 2024 para reunir o elenco novamente, e mesmo assim foram apenas alguns dias de filmagem adicional.
Durante esse período, o diretor usou as redes sociais para explicar a situação e pedir paciência dos fãs. Ele sempre foi transparente sobre os desafios, admitindo que o projeto havia se tornado mais complexo do que qualquer um esperava. A pressão era alta porque a Netflix havia investido pesado no filme, e os atrasos estavam custando caro para todo mundo envolvido.
O que esperar da história e da ação?
Caos e Destruição segue Walker, um detetive corrupto interpretado por Tom Hardy, que precisa resgatar o filho de um político sequestrado por uma organização criminosa. A trama se passa durante a véspera de Natal numa cidade fictícia completamente dominada pelo crime e pela corrupção. Forest Whitaker faz um prefeito suspeito que pode estar envolvido em tudo.
O filme promete o estilo brutal que Evans desenvolveu em Operação Invasão, mas sem as limitações de classificação indicativa do cinema. As cenas de ação são longas, sangrentas e coreografadas com aquela precisão que só Evans consegue. Tem perseguição, tiroteio, luta corpo a corpo e muita violência estilizada que vai agradar quem curte ação raiz.
Como está sendo a recepção do público?
A reação tem sido bem dividida. Quem gosta de ação pura está amando, especialmente as cenas de luta que lembram John Wick misturado com Operação Invasão. Mas muita gente está reclamando que a história é fraca e que o filme aposta tudo na violência, deixando o roteiro de lado. No IMDb, está com nota 5.7, o que é considerado mediano.
Tom Hardy está entregando o que sempre entrega: um protagonista durão e carismático que consegue carregar o filme mesmo quando o roteiro não ajuda. Forest Whitaker aparece menos do que o esperado, mas quando está em cena, faz valer a pena. O elenco de apoio inclui Timothy Olyphant e Luis Guzmán, que dão um toque especial à produção.
Vale a pena assistir depois de tanta espera?
Se você é fã de Tom Hardy ou de filmes de ação sem frescura, Caos e Destruição definitivamente vale a pena. O filme não vai ganhar Oscar de roteiro, mas entrega exatamente o que promete: duas horas de ação intensa com um protagonista carismático enfrentando todo tipo de bandido.
A questão é se quatro anos de espera valeram a pena. Gareth Evans conseguiu criar um filme visualmente impressionante, mas que não inova tanto quanto seus trabalhos anteriores. Para quem esperava algo revolucionário, pode decepcionar. Mas para quem só quer ver Tom Hardy quebrando tudo na tela, é diversão garantida. A Netflix já está especulando sobre uma possível sequência, dependendo dos números de audiência nas próximas semanas.










