Ao chegar a um hotel de vários andares, não é incomum perceber a ausência do 13º andar no painel do elevador. Esse fenômeno está relacionado à superstição comum sobre o número 13, conhecida como triscaidecafobia, especialmente presente em diversas culturas ao redor do mundo, impactando até o design de prédios e decisões arquitetônicas.
Por que o número 13 está associado ao azar em tantos lugares?
A superstição envolvendo o número 13 tem raízes antigas e está presente sobretudo nas culturas ocidentais. Muitos acreditam que o 13 rompe a harmonia “perfeita” do número 12, visto em ciclos como os 12 meses do ano ou 12 signos do zodíaco.
Essa crença originou práticas como evitar eventos no dia 13 ou até se recusar a ter 13 convidados à mesa. São exemplos claros de como o medo do 13 ultrapassou o imaginário e influenciou situações cotidianas.

Como diferentes culturas veem números considerados de azar?
Embora o número 13 seja famoso em muitas regiões, outros números também carregam reputações negativas em partes do mundo. Em países asiáticos como China e Japão, por exemplo, o quatro é evitado devido à semelhança com a palavra “morte”.
Muitos desses números de má sorte têm explicações culturais ou históricas próprias, algumas das quais se refletem em aspectos curiosos do cotidiano:
- Na Itália, o número 17 causa desconforto, pois “XVII” pode ser rearranjado para “VIXI”, que significa “vivi” em latim, sugerindo morte.
- No Vietnã, acredita-se que pousar três pessoas numa foto é presságio de má sorte para quem fica no meio.
- No Afeganistão, o número 39 é evitado por sua associação a expressões negativas.
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Como a superstição sobre o 13º andar influencia os edifícios modernos?
O receio de utilizar o 13º andar ainda impacta a maneira como arranha-céus são planejados em grandes cidades. Muitos prédios pulam esse número em seus painéis de elevador, visando tranquilizar hóspedes mais supersticiosos.
No entanto, essa prática varia de acordo com a cultura local. Em algumas regiões, a exclusão é mais frequente, enquanto em outras a numeração dos andares segue uma sequência comum. O fato demonstra como a influência de superstições antigas ainda molda escolhas arquitetônicas em pleno século XXI.







