Em 2025, a ciência continua explorando os efeitos da paixão no corpo humano. Algo que muitos não sabem é que o cheiro da pessoa amada pode mudar à medida que nos envolvemos emocionalmente. Isso acontece por uma combinação de fatores hormonais e neurológicos que alteram nossa percepção olfativa, fazendo com que o cheiro de quem gostamos se torne mais agradável e, em muitos casos, viciante.
Qual o papel dos hormônios na mudança de percepção?
Quando nos apaixonamos, nosso corpo passa a produzir hormônios como a oxitocina e a dopamina, que influenciam não apenas nossas emoções, mas também nossos sentidos, incluindo o olfato. A oxitocina, muitas vezes chamada de “hormônio do amor”, é responsável pela sensação de vínculo e afeto. Ela aumenta a sensação de conforto e familiaridade, o que pode fazer com que o cheiro da pessoa amada se torne mais prazeroso.
Segundo especialistas a dopamina, relacionada ao prazer e à recompensa, é liberada durante os momentos de interação com a pessoa amada, o que também pode intensificar a percepção de cheiro, tornando-a mais agradável e até envolvente.

Como o cérebro responde ao cheiro da pessoa amada?
O cheiro é processado por uma área do cérebro chamada bulbo olfatório, que está diretamente ligada ao sistema límbico, responsável pelas emoções. Isso significa que, ao sentir o cheiro de alguém de quem gostamos, o cérebro associa essa sensação a uma recompensa emocional.
Esse processo faz com que, ao longo do tempo, o cheiro da pessoa se torne um sinal de prazer e conexão. O envolvimento emocional ativa ainda mais essas áreas, o que pode explicar por que o cheiro da pessoa amada se torna mais atraente à medida que a relação se aprofunda.
O impacto da química corporal no olfato
Além dos hormônios, a química corporal também desempenha um papel importante. Cada pessoa tem um odor corporal único, influenciado por fatores como genética, alimentação e até o estado emocional. Quando estamos apaixonados, nosso sistema imunológico é influenciado pelos sinais químicos, e o cheiro da pessoa amada pode se tornar mais harmonioso e agradável, de acordo com nossa química particular.
Isso pode ser uma adaptação evolutiva: o cérebro pode preferir certos cheiros porque eles indicam compatibilidade genética, o que aumenta as chances de uma parceria reprodutiva bem-sucedida.

Por que o cheiro da pessoa amada se torna viciante?
Quando estamos apaixonados, o cérebro libera uma série de substâncias químicas, como a dopamina, que está associada à sensação de prazer e recompensa. Isso cria um ciclo de “compulsão” que faz com que a presença (e o cheiro) da pessoa amada se torne viciante.
Além disso, o fato de associarmos o cheiro da pessoa amada a momentos de carinho e felicidade faz com que esse cheiro se torne ainda mais especial e desejado. Em certo ponto, o cheiro pode ser tão agradável que se torna uma “sinalização” positiva no cérebro, reforçando o desejo de estar próximo dessa pessoa.
Os hormônios exercem um papel essencial nesta situação, abaixo, Washington Peixoto fala sobre em seu TikTok:
Em resumo, o cheiro da pessoa amada muda não apenas por fatores emocionais, mas também por reações químicas complexas que envolvem nossos hormônios, nossos sentidos e até nossa biologia evolutiva. O amor e a paixão têm, de fato, o poder de transformar não só o que sentimos, mas também como percebemos o mundo ao nosso redor.










