As relações amorosas são complexas e envolvem uma série de fatores que podem influenciar seu sucesso ou fracasso. Segundo o psicólogo Mark Travers, uma pergunta em particular pode ser extremamente prejudicial para qualquer relacionamento. Esta questão surge quando um dos parceiros começa a comparar o outro com terceiros, gerando insegurança e insatisfação.
Travers, em sua análise, destaca que a frase “por que você não pode ser como…” seguida do nome de outra pessoa, é um dos principais gatilhos para o término de relações. Essa comparação pode parecer inofensiva, mas carrega um peso emocional significativo que pode corroer a confiança e a autoestima de quem a ouve.
Por que as comparações são perigosas?
A prática de comparar o parceiro com outras pessoas, segundo Travers, é conhecida como “morte por comparação”. Este comportamento sugere que o parceiro não é suficiente, implicando que outra pessoa poderia ser uma escolha melhor. Isso cria um ambiente de insegurança que pode ser difícil de superar.
As comparações não apenas diminuem a autoestima do parceiro, mas também indicam uma falta de aceitação e amor incondicional. Em vez de fortalecer a relação, essa atitude pode criar barreiras emocionais que dificultam a comunicação e a intimidade.
Como evitar a “morte por comparação” nas relações?
Para evitar que as comparações destruam uma relação, é essencial focar na comunicação aberta e honesta. Travers sugere que as necessidades e desejos devem ser expressos sem recorrer a comparações. Isso significa valorizar o parceiro como um indivíduo único, com suas próprias qualidades e imperfeições.
Além disso, é importante cultivar um ambiente onde ambos os parceiros se sintam seguros para expressar suas preocupações e sentimentos. A confiança mútua e o respeito são fundamentais para construir uma base sólida e duradoura.

Quais são as alternativas para melhorar a comunicação?
Em vez de comparações, os casais podem adotar práticas que promovam a compreensão e o apoio mútuo. Aqui estão algumas sugestões:
- Escuta ativa: Prestar atenção genuína ao que o parceiro está dizendo, sem interrupções ou julgamentos.
- Valorização das qualidades: Reconhecer e elogiar as qualidades únicas do parceiro regularmente.
- Discussões construtivas: Abordar problemas e preocupações de maneira positiva, buscando soluções em conjunto.
- Tempo de qualidade: Dedicar tempo para atividades que ambos apreciem, fortalecendo o vínculo emocional.
Como fortalecer a relação a longo prazo?
Para que uma relação prospere, é crucial que ambos os parceiros se comprometam a crescer juntos, aceitando as mudanças e desafios que surgem ao longo do tempo. A disposição para se adaptar e aprender com as experiências é um componente vital para o sucesso de qualquer relacionamento.
Em última análise, a chave para evitar a “morte por comparação” é cultivar um ambiente de amor e aceitação, onde ambos os parceiros se sintam valorizados e respeitados. Com comunicação aberta e um compromisso mútuo, é possível construir uma relação saudável e duradoura.









