Love, Death & Robots voltou com tudo. A quarta temporada chegou na Netflix em 15 de maio de 2025 e já está causando alvoroço entre os fãs. Com dez episódios curtos e cheios de surpresas, a série mais maluca da plataforma conseguiu mais uma vez provar por que é considerada um marco na animação para adultos.
Criada por Tim Miller e David Fincher, a série antológica continua explorando os limites da criatividade. Cada episódio é uma experiência única, com estilos visuais completamente diferentes e histórias que vão do bizarro ao genial. A nova temporada trouxe desde uma apresentação do Red Hot Chili Peppers em formato de marionetes até gatos planejando a dominação mundial.
O que tem de novo nesta temporada?
A quarta temporada de Love, Death & Robots continua fiel à sua fórmula de sucesso: histórias curtas e impactantes com visuais de tirar o fôlego. Os dez novos episódios variam entre 6 e 17 minutos, o que significa que você pode maratonar tudo em menos de duas horas. É animação 2D misturada com CGI hiperrealista, criando um festival visual que impressiona do primeiro ao último minuto.
O episódio de abertura, “Can’t Stop“, é dirigido pelo próprio David Fincher e mostra o Red Hot Chili Peppers como marionetes. É uma releitura da apresentação histórica da banda no Slane Castle em 2003. Outros episódios trazem MrBeast, Kevin Hart e John Boyega no elenco de vozes, mostrando que a série não tem medo de experimentar com nomes famosos.
Por que a série continua conquistando prêmios?
Love, Death & Robots já ganhou 12 Emmys e não é por acaso. A série consegue misturar tecnologia de ponta com narrativas que mexem com a cabeça. Cada episódio é feito por um estúdio diferente, o que garante uma diversidade visual impressionante. É como se você estivesse assistindo dez filmes diferentes em uma só temporada.
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A produção não economiza nos detalhes. Jennifer Yuh Nelson voltou como diretora supervisora, garantindo que mesmo com tantos estilos diferentes, tudo faça sentido como um conjunto. O resultado são histórias que conseguem ser engraçadas, assustadoras e profundas ao mesmo tempo, tudo em poucos minutos.
Quais são os episódios mais marcantes?
Cada episódio da nova temporada tem sua própria personalidade, mas alguns já estão virando conversa nas redes sociais. “Playtime” mostra um futuro onde brinquedos inteligentes cuidam de bebês gigantes, enquanto “Herança” explora o que acontece quando um gato herda uma fortuna e decide usar o dinheiro para fins questionáveis.
“Timothy” é provavelmente o mais perturbador da temporada, focando em temas de identidade e natureza humana de um jeito que só Love, Death & Robots sabe fazer. Já “Shiny Objects” traz uma atmosfera mais cômica, mostrando como até mesmo objetos do dia a dia podem ter personalidades próprias em um futuro não muito distante.
Como a série consegue se reinventar sempre?
O segredo de Love, Death & Robots está na liberdade criativa total que Tim Miller e David Fincher dão para os diretores. Cada episódio funciona como um laboratório de experimentação, onde artistas do mundo todo podem testar ideias malucas sem se preocupar com limitações comerciais.
A série também não tem medo de abordar temas pesados como inteligência artificial, guerras futuras e colapsos ambientais, mas sempre com uma abordagem visual única. É ficção científica que consegue ser tanto entretenimento puro quanto reflexão profunda sobre o futuro da humanidade.
Vale a pena assistir mesmo quem nunca viu antes?
Com certeza. Uma das melhores coisas de Love, Death & Robots é que você pode começar por qualquer temporada, já que cada episódio conta uma história independente. A quarta temporada é uma excelente porta de entrada para quem nunca assistiu, especialmente porque traz algumas das histórias mais acessíveis da série.
Se você curte animação adulta, ficção científica ou simplesmente quer ver algo diferente do que normalmente aparece na Netflix, esta temporada é perfeita. Com episódios curtos, é fácil de assistir no seu próprio ritmo, e a variedade garante que pelo menos alguns vão ficar na sua memória por muito tempo.
