Alter do Chão, distrito de Santarém no oeste do Pará, Brasil, a 37 km da cidade de Santarém e próxima a Belterra e Monte Alegre, é conhecida como “Caribe Amazônico”. Com praias de rio de águas cristalinas e areias brancas que emergem no verão amazônico, Alter do Chão é ideal para vivenciar natureza exuberante. Conheça o que torna esta vila um paraíso amazônico.
Por que visitar Alter do Chão?
Alter do Chão é uma vila de Santarém com aproximadamente 8.000 habitantes e é referência internacional em turismo de natureza, tendo sido eleito pelo jornal britânico The Guardian como uma das praias mais bonitas do Brasil.
A economia local é impulsionada pelo turismo sustentável, pesca artesanal e agricultura familiar, com crescente valorização da cultura ribeirinha. A vila oferece infraestrutura turística completa com pousadas charmosas, restaurantes regionais e agências especializadas em ecoturismo que respeitam o meio ambiente amazônico.
O turismo em Alter do Chão proporciona experiências únicas de contato com a Amazônia. As praias fluviais com areias brancas e águas transparentes que variam entre tons de azul e verde criam cenários caribenhos em plena floresta tropical. A temperatura morna das águas do Rio Tapajós e a hospitalidade ribeirinha tornam cada visita memorável.
A vila preserva tradições seculares como o Festival do Sairé, manifestação cultural que mistura rituais indígenas e católicos. A presença de botos-cor-de-rosa nas águas, a floresta alagada e as comunidades tradicionais proporcionam imersão autêntica na cultura amazônica.

Quais são as principais atrações turísticas de Alter do Chão?
A Ilha do Amor é o cartão-postal de Alter do Chão, uma faixa de areia que surge entre o Rio Tapajós e o Lago Verde no verão amazônico. O acesso é feito por “catraias”, que custam cerca de 5 reais. As 17 barracas de sapê, administradas por famílias locais, servem tucunaré na brasa, pirarucu assado e bebidas com frutas regionais. As águas calmas e mornas são ideais para banho e esportes aquáticos.
A Ponta do Cururu tem o pôr do sol mais famoso da Amazônia. A península de areia que se forma no Rio Tapajós atrai barcos e lanchas ao entardecer para assistir ao espetáculo de cores e aos botos-cor-de-rosa. Fora desse horário, o local é deserto, cercado por mata e águas cristalinas. O acesso pode ser feito por barco ou caminhada de cerca de duas horas.
A Floresta Encantada encanta durante a cheia dos rios, entre fevereiro e julho, quando as árvores ficam submersas e formam túneis aquáticos navegáveis de canoa ou caiaque. A luz filtrada pelas folhas cria reflexos verdes e o passeio guiado revela aves, macacos e preguiças, em uma imersão na natureza.
O Lago Verde, atrás da Ilha do Amor, impressiona pelas águas esmeralda e cristalinas. Calmo e sem correnteza, é ideal para famílias, stand-up paddle e banhos relaxantes. As árvores submersas e os peixes visíveis tornam o cenário perfeito para fotos e descanso no “Caribe Amazônico”.
- Ilha do Amor: Cartão-postal com 17 barracas tradicionais entre Rio Tapajós e Lago Verde
- Ponta do Cururu: Pôr do sol mais famoso da Amazônia com avistamento de botos-cor-de-rosa
- Floresta Encantada: Navegação entre árvores submersas na época de cheia dos rios
- Lago Verde: Águas cristalinas esmeralda ideais para stand-up paddle e mergulho
- Ponta das Pedras: Praia com formações rochosas e restaurantes à beira-rio
Como é a vida cultural em Alter do Chão?
Alter do Chão vibra com o Festival do Sairé, celebração centenária que acontece em setembro durante o verão amazônico. A festa une rituais indígenas da etnia Borari com procissões católicas em homenagem a Nossa Senhora da Saúde, padroeira da vila. Durante os dias de festival, ocorre a disputa coreográfica entre os botos Tucuxi (cinza) e Cor-de-Rosa, verdadeiro espetáculo folclórico similar ao Festival de Parintins. A população da vila multiplica-se por dez durante o evento.
As apresentações de carimbó acontecem na Praça Sete de Setembro todas as quintas-feiras à noite. O Mestre Chico Malta comanda a roda de dança tradicional paraense no Centro de Referência do Carimbó, atraindo moradores e turistas que vivenciam a cultura popular autêntica em ambiente acolhedor.
A gastronomia amazônica é celebrada em restaurantes como Ty Comedoria, Restaurante Tribal e Farol da Ilha. Pratos típicos incluem tucunaré na brasa, pirarucu assado, caldeirada de peixe, tacacá e maniçoba. Sobremesas com açaí, cupuaçu e castanha-do-pará completam a experiência culinária. Bares na praça servem caipirinhas de frutas regionais.
O artesanato local produzido pelas comunidades ribeirinhas é vendido em feiras noturnas. Peças em cerâmica com motivos indígenas, cestarias, colares de sementes amazônicas e pinturas representando a fauna regional preservam técnicas ancestrais e geram renda para famílias tradicionais.

Por que Alter do Chão é referência em ecoturismo?
Alter do Chão é conhecida por ser um dos principais destinos de ecoturismo sustentável do Brasil. A vila desenvolveu modelo de turismo que equilibra preservação ambiental com desenvolvimento econômico local. As operadoras turísticas seguem protocolos rigorosos de proteção à Floresta Amazônica e ao Rio Tapajós, limitando número de visitantes em áreas sensíveis.
A proximidade com unidades de conservação como a Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns e a Floresta Nacional do Tapajós permite que turistas vivenciem a Amazônia preservada. Passeios guiados por ribeirinhos proporcionam conhecimento tradicional sobre plantas medicinais, técnicas de pesca sustentável e observação de fauna sem interferir nos habitats naturais.
Segundo a Secretaria de Turismo de Santarém, Alter do Chão recebe aproximadamente 300 mil visitantes anualmente, com pico entre agosto e dezembro. A gestão responsável do turismo gerou o reconhecimento internacional, incluindo menções em publicações como The Guardian, National Geographic e Travel + Leisure, que destacam a beleza natural aliada à hospitalidade ribeirinha e ao compromisso com a sustentabilidade.
A origem do apelido “Caribe Amazônico”
Alter do Chão ganhou o apelido “Caribe Amazônico” pela surpreendente semelhança de suas praias fluviais com as praias caribenhas. As águas cristalinas do Rio Tapajós, que variam entre tons de azul-turquesa e verde-esmeralda, contrastam com areias brancas e finas que emergem durante o verão amazônico, criando paisagens que lembram ilhas tropicais paradisíacas.
A comparação foi popularizada internacionalmente quando o jornal britânico The Guardian elegeu Alter do Chão como uma das praias mais bonitas do Brasil em reportagem que circulou mundialmente. A temperatura morna das águas do Rio Tapajós, entre 26 °C e 30 °C, e a tranquilidade das águas sem ondas reforçam a analogia caribenha.
O apelido reflete também a biodiversidade marinha presente nas águas doces amazônicas. A presença de botos-cor-de-rosa, tartarugas e peixes coloridos cria experiência similar ao snorkeling em recifes de corais, surpreendendo visitantes que não esperavam encontrar tanta beleza natural em um rio amazônico.

Melhor época para visitar Alter do Chão?
A melhor época para visitar Alter do Chão é durante o verão amazônico, entre agosto e dezembro, quando o nível do Rio Tapajós baixa e revela extensas faixas de areia branca. Segundo o Climatempo, Alter do Chão possui clima equatorial úmido com temperatura média de 28 °C ao longo do ano. Setembro é o mês ideal, pois coincide com o Festival do Sairé e as praias estão no auge da beleza.
No entanto, o período de cheia, entre fevereiro e julho, oferece experiência completamente diferente com a Floresta Encantada acessível e passeios pelas árvores submersas. Cada estação revela faces distintas da Amazônia, permitindo que Alter do Chão seja visitada o ano todo.
| Período | Temperatura Média | Clima | Atividades Recomendadas |
|---|---|---|---|
| Verão Amazônico (agosto a dezembro) | 26°C a 34°C | Seco com baixa pluviosidade, águas baixas revelando praias | Ilha do Amor, Ponta do Cururu, Ponta das Pedras, Festival do Sairé em setembro |
| Transição (janeiro e fevereiro) | 25°C a 32°C | Início das chuvas, águas começando a subir | Praias ainda visíveis, menos turistas, preços mais acessíveis |
| Inverno Amazônico (março a julho) | 24°C a 30°C | Chuvoso com precipitações diárias, águas altas cobrindo praias | Floresta Encantada, passeios de canoa, visitas a comunidades ribeirinhas, observação de fauna |
| Primavera Amazônica (julho e agosto) | 26°C a 32°C | Transição da cheia para seca, praias começando a emergir | Primeiras praias surgindo, combinação de atrações de cheia e seca |
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Vivencie Alter do Chão
Alter do Chão une praias paradisíacas, cultura ribeirinha autêntica e natureza amazônica preservada no coração do Pará. Da Ilha do Amor à Ponta do Cururu, passando pela Floresta Encantada e o Festival do Sairé, é um destino que transforma visitantes em apaixonados pela Amazônia. Planeje sua viagem para viver o encanto do “Caribe Amazônico”.
- Praias fluviais de águas cristalinas reconhecidas internacionalmente
- Cultura ribeirinha preservada com festas tradicionais e gastronomia regional
- Ecoturismo sustentável com acesso à floresta amazônica preservada










