Alter do Chão, distrito de Santarém, Pará, Brasil, a 37 km da cidade de Santarém e próxima aos rios Tapajós e Amazonas, é conhecida como “Caribe Amazônico”. Com praias de água doce cristalina e floresta exuberante, Alter do Chão é ideal para vivenciar a natureza amazônica. Conheça o que torna este paraíso fluvial um dos destinos mais encantadores da Amazônia.
- Praias de água doce com areias brancas e águas cristalinas.
- Floresta amazônica preservada com trilhas ecológicas.
- Cultura ribeirinha com tradições indígenas centenárias.
- Festival do Çairé reconhecido como patrimônio cultural.
- Ecoturismo sustentável na maior floresta tropical do mundo.
Quais são as principais atrações turísticas de Alter do Chão?
A Praia do Amor forma-se durante a seca do Rio Tapajós entre julho e dezembro. A faixa de areia branca contrasta com a água azul-esverdeada, criando cenário paradisíaco. Coqueiros nativos completam a paisagem que lembra praias caribenhas.
A Ilha do Amor emerge quando as águas baixam, conectando-se à terra firme por uma língua de areia. Os visitantes caminham pela praia fluvial ou relaxam à sombra das árvores. É ponto ideal para contemplar o pôr do sol sobre o Rio Tapajós.
A Floresta Nacional do Tapajós (FLONA) protege 600 mil hectares de floresta amazônica primária. Trilhas interpretativas revelam árvores centenárias, plantas medicinais e animais silvestres. Comunidades tradicionais oferecem vivências autênticas da cultura ribeirinha.
O **Centro de Alter do Chão preserva arquitetura colonial portuguesa em meio ao ambiente amazônico. A Igreja do Sagrado Coração de Jesus data de 1626 e mantém características originais. Restaurantes ribeirinhos servem peixes frescos do Rio Tapajós.
A Serra da Piraoca oferece trilhas com vistas panorâmicas da várzea amazônica. O mirante a 200 metros de altitude revela a imensidão da floresta e os meandros do Rio Tapajós. A caminhada de duas horas atravessa mata primária preservada.
Leia também: Cidade com apenas 4 mil habitantes lidera em qualidade de vida no Brasil.
- Praia do Amor: Faixa de areia branca no Rio Tapajós.
- Ilha do Amor: Formação sazonal conectada por língua de areia.
- FLONA do Tapajós: 600 mil hectares de floresta protegida.
- Centro histórico: Arquitetura colonial em ambiente amazônico.
- Serra da Piraoca: Trilhas com vista panorâmica da várzea.

Como é a vida cultural em Alter do Chão?
Alter do Chão celebra o Festival do Çairé desde 1972, misturando tradições indígenas e católicas. A lenda dos botos Tucuxi e Cor de Rosa encanta visitantes durante os cinco dias de festa. Danças típicas e rituais ancestrais preservam a cultura Borari.
O festival atrai 150 mil pessoas segundo o Portal Amazônia, movimentando economia local e valorizando tradições ribeirinhas. Artesanatos indígenas, comidas típicas e apresentações folclóricas celebram a identidade amazônica.
A gastronomia ribeirinha valoriza peixes frescos como tucumã, tambaqui e pirarucu. Pratos tradicionais incluem tacacá, pato no tucumã e farofa de banana. Restaurantes à beira do Rio Tapajós oferecem experiência gastronômica autêntica.
Por que Alter do Chão é conhecido como “Caribe Amazônico”?
Alter do Chão recebeu o apelido “Caribe Amazônico” pelas praias de água doce que rivalizam com destinos caribenhos. Segundo a Secretaria de Turismo do Pará, as águas cristalinas do Rio Tapajós criam cenários tropicais únicos.
A formação geológica especial filtra naturalmente a água, proporcionando transparência excepcional. Areias quartzosas brancas completam o visual paradisíaco que atrai turistas internacionais. A temperatura da água permanece agradável durante todo o ano.
O Instituto Chico Mendes reconhece Alter do Chão como modelo de turismo sustentável na Amazônia. A comunidade local desenvolveu práticas que conciliam preservação ambiental e desenvolvimento econômico.

A lenda dos botos Tucuxi e Cor de Rosa
A lenda amazônica conta que os botos Tucuxi (azul) e Cor de Rosa se transformam em jovens encantadores durante o Festival do Çairé. Disputam o coração da Iara, sereia guardiã das águas do Rio Tapajós.
A tradição Borari narra que os botos protegem pescadores e navegantes nas águas amazônicas. Durante o festival, as tribos azul e vermelha representam os botos em competições de dança e canto. A disputa simboliza o equilíbrio entre as forças da natureza.
Pescadores locais relatam avistamentos frequentes dos botos cor de rosa nas águas calmas de Alter do Chão. A presença destes mamíferos aquáticos confirma a qualidade ambiental preservada da região.
Melhor época para visitar o Caribe Amazônico?
Entre julho e dezembro, Alter do Chão revela suas praias mais extensas com a seca do Rio Tapajós, segundo o Climatempo. As temperaturas ficam entre 24°C e 32°C com baixa umidade relativa. É alta temporada com hotéis lotados.
Setembro marca o Festival do Çairé com celebrações tradicionais e milhares de visitantes. A Praia do Amor atinge sua extensão máxima, ideal para caminhadas e relaxamento. Reservas devem ser feitas com meses de antecedência.
Janeiro a junho traz o período chuvoso com temperaturas entre 26°C e 34°C. As águas sobem cobrindo as praias, mas revelam igarapés navegáveis na floresta. É época ideal para passeios de canoa pelos igapós alagados.
O período chuvoso oferece preços mais acessíveis e menos multidões. As trilhas na FLONA do Tapajós ficam mais desafiadoras, atraindo aventureiros experientes.

Vivencie Alter do Chão
Alter do Chão une praias paradisíacas e floresta amazônica no coração do Pará. Da Praia do Amor ao Festival do Çairé, é uma imersão na natureza e cultura ribeirinha. Planeje sua viagem para descobrir por que este paraíso amazônico encanta visitantes do mundo inteiro.
- Caribe Amazônico com praias de água doce cristalina.
- Cultura ribeirinha autêntica com tradições indígenas preservadas.
- Ecoturismo sustentável na floresta amazônica preservada.









