A dúvida entre “eu que agradeço” e “eu quem agradeço” é muito comum no português brasileiro. As duas formas aparecem na fala cotidiana, mas cada uma tem um uso específico dentro da norma-padrão. Em 2025, com a popularização de mensagens formais e informais nas redes sociais, entender a diferença ajuda a comunicar com mais clareza.
Qual a forma mais usada e aceita no português?
A expressão “eu que agradeço” é a mais comum e amplamente aceita em situações formais e informais. Ela é correta porque o pronome “que” funciona como pronome relativo, retomando o sujeito “eu”.
Na prática, a frase expressa reciprocidade: alguém agradeceu, e você responde dizendo que, na verdade, quem agradece é você.

Quando usar eu quem agradeço?
A forma “eu quem agradeço” também está correta. Nesse caso, “quem” funciona como pronome relativo com sentido de identidade, enfatizando que a responsabilidade da ação é sua.
É uma construção mais enfática, usada quando você quer destacar que o agradecimento parte de você de maneira pessoal e direta.
A dúvida é amplamente comentada na internet, Flávia Lucas, mentora de oratória, comentou sobre o assunto:
Qual a diferença de sentido entre as duas formas?
Embora ambas sejam corretas, há uma nuance de sentido:
• Eu que agradeço → mais natural, leve, comum na fala cotidiana.
• Eu quem agradeço → mais enfático, reforça que a ação é exclusivamente sua.
Essa diferença é sutil e não altera o significado geral: nas duas situações, você está retornando um agradecimento.

Qual usar em mensagens formais?
Em contextos profissionais, e-mails, atendimento ao público, comunicações institucionais, a forma mais recomendada é “eu que agradeço”, por ser mais fluida e mais frequente em registros formais.
Mas se a intenção for reforçar a autoria da ação, “eu quem agradeço” também é permitido e não configura erro gramatical.
No fim das contas, ambas as expressões são corretas. A escolha depende apenas do tom que você deseja transmitir.










