Sete cobras nativas que estavam na Fundação Zoológico de Brasília foram recolhidas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) para serem soltas na natureza, segundo informou a comunicação do Zoológico. Trata-se de uma cascavel, quatro jiboias e duas jiboias arco-íris. Destas, apenas a cascavel é peçonhenta. As imagens mostram o agente do Ibama levando os animais em caixas de plástico.
A soltura de animais apreendidos, que sejam de origem nativa, a seu habitat natural é comum e está assegurada na legislação ambiental. Instrução Normativa do Ibama prevê que “o encaminhamento para cativeiro dos animais silvestres nativos do Brasil apreendidos deverá, preferencialmente, ser provisório, de modo que se verifiquem ou se adotem as providências necessárias para a realização da soltura".
Foi exatamente o que aconteceu com essas serpentes. As cobras foram devolvidas à natureza depois de aproximadamente 20 dias sob os cuidados da Fundação Zoológico de Brasília. Elas foram apreendidas pela Polícia Civil em ações que investigam um possível esquema de tráfico internacional de animais, exposto depois que um estudante de medicina veterinária foi picado por uma naja.
O Ibama foi procurado para dar detalhes sobre a soltura dos animais mas não havia respondido até a mais recente atualização desta reportagem.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.