Covid-19: DF registra mais 23 mortes e tem 102.342 casos confirmados

Outros cinco moradores do Goiás também morreram em unidades de saúde do DF. São 1.616 novos diagnósticos de covid-19 nas últimas 24 horas.

Tainá Seixas
postado em 29/07/2020 19:11 / atualizado em 29/07/2020 22:50
 (crédito: NICOLAS ASFOURI/AFP)
(crédito: NICOLAS ASFOURI/AFP)

O Distrito Federal registrou mais 23 mortes de moradores do DF por covid-19 nesta quarta-feira (29/7). O total é de 1.289 e o número de diagnósticos chegou 102.342. As informações são do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

Nas últimas 24 horas, foram registrados mais 1.616 casos. Atualmente, do total de infectados, são 82,7% pacientes recuperados (85.179) e cerca de 15 mil casos ativos.

Outras cinco mortes registradas nesta quarta são de moradores de Goiás que faleceram em unidades de saúde da capital. O total de óbitos incluindo habitantes de outras unidades da Federação é de 1.419.

O boletim informa que as vítimas eram 16 homens e 12 de mulheres e tinham, em sua maioria, comorbidades que agravaram a infecção pelo vírus. A maior parte das mortes (9) ocorreu ontem (28/7); as demais ocorreram entre 4 de julho e hoje. As regiões de Ceilândia e São Sebastião registraram quatro mortes cada.

A região com maior número de diagnósticos de covid-19 é Ceilândia (12.747), seguida do Plano Piloto (8.106), Taguatinga (7.283) e Samambaia (6.567). A letalidade também é maior em Ceilândia, com taxa de 2,3%, enquanto o índice no Plano Piloto é de 1%. A média do DF é 1,4%. Contudo, a região com maior incidência da doença - isto é, maior número de diagnósticos por 100 mil habitantes -, é Sobradinho.

Apesar de mulheres comporem a maior parte dos casos da doença (52,8%), homens são os que mais morrem em decorrência dela (58,9%). A faixa etária que registra mais óbitos é de pacientes com mais de 80 anos, mas a maior parte dos casos de infecção se concentra entre pessoas de 30 a 49 anos.

Pacientes com outras comorbidades também mostram maior letalidade, são 86,7% dos óbitos. Doenças cardiovasculares e distúrbios metabólicos são os principais fatores de agravamento da doença.

De acordo com a Sala de Situação, plataforma on-line em que a secretaria disponibiliza dados sobre a doença no DF, 82,53% dos leitos destinados a pacientes de covid-19 na rede pública estavam ocupados. Na rede privada, a taxa é de 93,62%.

Vários hospitais públicos estão sem leitos de covid-19, segundo a plataforma. São eles o Hospital Regional de Planaltina (HRPl), Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Hospital da Região Leste (HRL, antigo Hospital Regional do Paranoá), a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Sebastião e o Hospital Universitário de Brasília (HUB).

Além disso, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Hospital Regional do Gama (HRG) e a UPA de Ceilândia apresentavam ocupação de mais de 90%. Na rede privada, nove hospitais estão com a ocupação máxima de pacientes em seus leitos.

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