O Distrito Federal registrou mais 28 mortes por causa da covid-19. Dessas vítimas, cinco moravam em Goiás. Com o balanço divulgado ontem, o número de óbitos por coronavírus na capital totaliza 1.419. Além disso, houve 1.616 novos casos registrados nas últimas 24 horas. O número total de notificações no DF é de 102.342. Atualmente, 82,7% dos pacientes estão recuperados (85.179) e há cerca de 15 mil casos ativos.
No boletim divulgado ontem, houve 16 óbitos de homens e 12 de mulheres. A maioria das vítimas tinha comorbidades, doenças que agravaram a infecção pelo vírus. A maior parte das mortes (9) ocorreu na terça-feira; as demais, entre 4 de julho e ontem. Ceilândia e São Sebastião registraram quatro mortes, cada. A primeira é a cidade com maior número de diagnósticos da covid-19, com 12.747, seguida de Plano Piloto (8.106), Taguatinga (7.283) e Samambaia (6.567). A letalidade também é maior em Ceilândia, com taxa de 2,3% e total de 289 mortes, maior número do DF. No Plano Piloto, a letalidade é de 1%. A média do DF é de 1,4%. Contudo, a região com maior incidência da doença, a partir da análise de diagnósticos por 100 mil habitantes, é Sobradinho.
Apesar de as mulheres serem infectadas com mais frequência (52,8%), os homens são os que mais morrem em decorrência da covid-19 (58,9%). A faixa etária que registra mais óbitos é de pacientes com mais de 80 anos, mas o número de casos concentra-se entre pessoas de 30 a 49 anos. Pacientes com comorbidades também mostram maior letalidade: 86,7% dos óbitos. Doenças cardiovasculares e distúrbios metabólicos são os principais fatores de agravamento da doença.
De acordo com a Sala de Situação, plataforma on-line que a Secretaria de Saúde disponibiliza dados sobre a doença no DF, na noite de ontem, 82,53% dos leitos destinados a pacientes da covid-19 na rede pública estavam ocupados. Na rede privada, a taxa é de 93,62%.
Seis unidades públicas estavam sem leitos disponíveis ontem à noite, segundo a plataforma. Eram eles: Hospital Regional de Planaltina, Hospital Regional de Brazlândia, Hospital Regional de Taguatinga, Hospital Regional do Paranoá, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Sebastião e Hospital Universitário de Brasília (HUB). Além disso, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Hospital Regional do Gama e UPA de Ceilândia apresentavam ocupação de mais de 90%. Na rede privada, nove hospitais estão com a ocupação máxima de pacientes em leitos.
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