Grupo de religiosos fardados é acusado de ameaçar moradores de rua

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postado em 05/08/2020 16:02 / atualizado em 05/08/2020 18:10

Parlamentares do DF pediram ao Ministério Público que investigue o grupoA Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) solicitou que o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Secretaria de Segurança Pública (SSP) e a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) investigue o grupo religioso intitulado Patrulha da Paz, que estaria ameaçando e constrangendo pessoas em situação de rua.

 

O deputado Distrital Fábio Félix (Psol), presidente da Comissão de Direitos Humanos da CLDF, encaminhou ofício ao MPDFT, depois de receber a denúncia de que o grupo estaria agindo com violência, inclusive forçando a internação dessas pessoas em comunidades terapêuticas.

 

Nas redes sociais, os integrantes divulgam fotos das ações, sempre usando fardas semelhantes às das forças de segurança. “O grupo é liderado por um homem conhecido como Pastor Gilmar, que se autointitula Comandante Geral do 1º Batalhão da Patrulha da Paz”, detalha o parlamentar.

 

Eles também usam veículos caracterizados como se fossem viaturas, o que, como destaca o distrital, “parece ter o objetivo de confundir a população, especialmente as pessoas mais vulneráveis, usando um poder de coerção próprio do Estado que não é atribuído a uma organização da sociedade civil.”

 

O ofício explica ainda que, embora a informação inicial seja de que o grupo realize ações sociais, como distribuição de alimentos e cultos religiosos, durante a noite, estariam sendo agressivos. 

 

 

 

O Correio questionou os órgãos acionados e aguarda posicionamento.

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