Covid-19: DF registra 31 mortes e mais de 115 mil casos nesta quarta-feira

Correio Braziliense
postado em 05/08/2020 21:10


Com mais 31 mortes, o Distrito Federal contabiliza 1.463 mortes por coronavírus. Considerando residentes de outros estados que morreram na capital, o número chega a 1.605. Em 24 horas, foram registrados 2.042 novos diagnósticos, totalizando 115.966 pessoas infectadas. Destas, 97.327 estão recuperadas e são cerca de 17 mil casos ativos. As informações são do boletim epidemiológico, divulgado diariamente pela Secretaria de Saúde.

Do total de 33 mortes registradas nesta quarta-feira — outros dois óbitos foram de moradores de Goiás e Minas Gerais —, 24 vítimas eram do sexo masculino. O maior número de casos foi na faixa etária entre 60 e 69 anos (10), e 27 vítimas enfrentavam, também, outros distúrbios que agravaram o quadro clínico. As mortes registradas ocorreram entre 12 de julho e 4 de agosto em diferentes regiões do Distrito Federal; o Gama foi a região que registrou maior número de óbitos (4).

Ceilândia segue como a região administrativa com maior número absoluto de casos (14.387). Com a maior letalidade do DF (2,2%), a cidade registra, também, o maior número de mortes, 319. O Plano Piloto tem, atualmente, 9.286 casos, seguido de Taguatinga (8.513) e Samambaia (7.335). Por outro lado, as maiores incidências da doença — quantidade de diagnósticos por 100 mil habitantes — estão em Sobradinho e Lago Sul. 

Profissionais de saúde compõem 5,9% das mortes por coronavírus; os de segurança pública representam 2,6% dos casos. Cerca de 86,5% das vítimas de covid-19 da capital tinham outras comorbidades que intensificaram a infecção por coronavírus. Mulheres são a maior parte das pessoas infectadas (53%), mas homens morrem mais por complicações da doença (59,1%). A faixa etária de 30 a 39 anos da população é a mais infectada pelo vírus.

Leitos de UTI 



Atualmente, a rede pública de saúde do Distrito Federal tem 749 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) destinados a pacientes de covid-19. A taxa de ocupação dos leitos está em 74,69%. A rede privada, no entanto, está quase cheia; 97,11% dos leitos estão sendo usados no atendimento de pacientes com a doença. 

O Hospital Universitário de Brasília (HUB), a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia, e a UPA de São Sebastião estão sem leitos disponíveis. O Hospital de Santa Maria está com 93,64% de ocupação e o Hospital de Base, o Hospital Regional de Taguatinga, o Hospital Regional da Asa Norte, o Hospital Regional de Ceilândia e o Hospital da Criança de Brasília apresentam índices de ocupação superiores a 80%.

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