Mulher procurada por roubar R$ 50 mil em joias é presa em Ceilândia

Conhecida como Letícia Hermisdofe, ela era procurada desde 2019 pelos crimes. Após denúncia anônima, foi detida na casa de seu companheiro nesta quinta-feira (6/8)

Tainá Seixas
postado em 06/08/2020 21:25 / atualizado em 06/08/2020 21:30
 (crédito: Reprodução/Facebook)
(crédito: Reprodução/Facebook)

Uma mulher de 24 anos foi presa, em Ceilândia, nesta quinta-feira (6/8), após denúncia anônima. Francisca Welissandra da Silva Sousa, conhecida como Letícia, era procurada desde 2019 por crimes cometidos em novembro do ano passado.

Policiais da 19ª Delegacia de Polícia cumpriram o mandado de prisão expedido pela Vara Criminal de Ceilândia por roubo de coletivo ocorrido em 7 de novembro de 2019. Havia, também, outro mandado de prisão em aberto, expedido pela Vara do Tribunal do Júri do Guará, por roubo a joalheria em 18 de novembro, apenas 11 dias após o primeiro crime.

"Ao tomar conhecimento de uma denuncia anônima, verifiquei que ela usava Facebook com outro nome e que ela era procurada da Justiça", explica o delegado-chefe adjunto da 19ª DP, Sérgio Bautzer. Nas redes sociais, ela usa a alcunha de Letícia Hermisdofe.

O roubo de coletivo ocorreu na QNP 19 de Ceilândia, próximo à Praça da Bíblia. Além de Francisca, dois homens estavam envolvidos na ocorrência, um deles portando arma de fogo. Na ocasião, eles roubaram R$ 150 do caixa do ônibus, comprimidos de remédio e celulares e outros objetos pessoais de passageiros do ônibus.

Onze dias depois, Francisca cometeu outro crime. Desta vez, acompanhada de outros quatro homens em roubo à joalheria na QE 40 do Guará 2, também portando arma de fogo. Na ocasião, roubaram cerca de R$ 50 mil em joias, R$ 500 em dinheiro do caixa da loja, além de celulares, perfumes e uma caixa de som. A Polícia Militar conseguiu prender dois dos suspeitos em flagrante após seguir informações de testemunhas.

Confira abaixo momento do roubo:

A ocorrência desencadeou a Operação Plata da Polícia Civil, que seguiu investigando o caso. Em janeiro deste ano, a corporação conseguiu, por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), localizar e prender outros dois envolvidos. Francisca, no entanto, continuava foragida.

Ela foi encaminhada ao Presídio Feminino da Colméia, onde aguarda julgamento por roubo com grave ameaça e uso de arma de fogo.

O Correio não conseguiu localizar a defesa da acusada. O espaço está aberto caso queiram se manifestar.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação