Estelionatária presa fingia ser servidora da PCDF para enganar vítimas

A acusada fingia ser servidora da PCDF, com um crachá falso do Instituto de Medicina Legal (IML). A estelionatária usava o documento fraudado para enganar as vítimas na internet

Sarah Peres
postado em 07/08/2020 16:12 / atualizado em 07/08/2020 16:12
 (crédito: PCDF)
(crédito: PCDF)

Agentes da 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro) prenderam em flagrante uma suspeita de estelionato, de 44 anos, acusada de se passar por servidora da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) para aplicar golpes na internet. A acusada, identificada apenas como Duda, foi detida na quinta-feira (6/8).

O caso passou a ser investigado nesta semana, após uma das vítimas denunciar a mulher. Na ocasião, a suspeita comprou um capacete por um site de vendas e trocas. Inicialmente, ela teria realizado o depósito para enviar ao negociador. Mas, logo em seguida, cancelou a transação bancária por meio do aplicativo internet banking.

A partir da ocorrência, Duda passou a ser monitorada pelos policiais civis. A equipe identificou que a suspeita tinha um modus operandi: se dizia servidora do Instituto de Medicina Legal (IML), da Polícia Civil. Desse modo, ganhava a confiança das vítimas para realizar os golpes on-line, como explica o delegado Bruno Montenegro.

A suspeita, identificada apenas como Duda, fez ao menos cinco vítimas apenas nesta semana
(foto: PCDF)
“Ela aplicou diversos golpes em pessoas que anunciavam produtos pela OLX. A suspeita marcava um encontro com as vítimas, em uma área pública, e se identificava como servidora da Polícia Civil. Confiando na acusada, o anunciante entregava a mercadoria com o agendamento de uma transferência bancária, que era frustrada posteriormente”, explica.

Somente nesta última semana, os investigadores da 3ª DP identificaram cinco vítimas. Grande parte dos objetos obtidos por meio dos golpes foram recuperados, entre eles uma motocicleta, avaliada em R$ 7 mil. Duda já é suspeita em mais de 30 ocorrências pelos crimes de estelionato, furto, uso de documento falso, falsidade ideológica, lesão corporal e ameaça.

Em decorrência da extensa ficha criminal da acusada, a Polícia Civil divulga a imagem dela para que possíveis vítimas façam denúncias. Quem tiver mais informações pode entrar em contato com a corporação pelo 197.

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