Morreu, na manhã desta segunda-feira (10/8), Flauzino Vianna, 92 anos, pai do jogador de basquete Pipoka José Vianna — conhecido em todo o mundo carreira no esporte. Pioneiro em Brasília, o motorista aposentado ficou internado por 10 dias no Hospital Águas Claras, após contrair pneumonia e chegou a voltar para casa — o primeiro apartamento de Brasília, na Asa Sul — em 31 de julho. Lá, continuou a receber cuidados médicos, mas não resistiu.
O velório ocorreu na tarde desta segunda, no Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul, às 15h, e contou com poucas pessoas, devido à pandemia do novo coronavírus e à necessidade do distanciamento social. A cerimônia começou com uma oração em ação messiânica, com várias reverências típicas da cultura japonesa, pois alguns parentes de Flauzino mantêm o culto aos ancestrais.
Um dia antes de morrer, neste domingo (9/8), Flauzino teve a oportunidade de comemorar o Dia dos Pais ao lado da família. Na ocasião, ele conheceu o bisneto.
Trajetória
Flauzino veio do Rio de Janeiro e chegou ao Distrito Federal em 1960, para morar e ajudar a construir a nova capital federal. Em Brasília, trabalhou como motorista e, ao mesmo tempo, como segurança da primeira-dama e de chefes das casa Civil e Militar que trabalhavam no governo João Goulart.
Mesmo aos 91 anos, Vianna, como também é conhecido, mantinha a tradição de dançar todas as sextas-feiras nos bailes do Clube Previdenciário. O aposentado deixa três filhos, entre eles o jogador João José Vianna, o filho caçula, mais conhecido como Pipoka. O esportista fez história nacional e internacional como atleta. Isso porque foi o segundo brasileiro a atuar na NBA, liga de basquete profissional dos Estados Unidos, no início dos anos de 1990, e tornou-se campeão no Pan-Americano de 1987, em Indianópolis.
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