Com o intuito de desarticular o abate e a venda clandestina de produtos de origem animal, como carnes bovinas, suínas e de aves, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizou uma ação, em conjunto com a Secretaria de Agricultura. A ação foi realizada na área rural de Planaltina (DF) e cerca de 200 kg de produtos armazenados de forma irregular e sem comprovação de origem foram apreendidos.
A iniciativa contou com a participação de três diretorias da Secretaria de Agricultura: a Diretoria de Sanidade Agropecuária e Fiscalização (DISAF), a Diretoria de Fiscalização de Trânsito (DIFIT) e a Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (DIPOVA).
Segundo o diretor da DIPOVA, Marco Antônio de Azevedo Martins, esses produtos eram entregues em supermercados na região de Planaltina, que os comercializavam de forma irregular. “Foi constatado no local, fortes indícios de abate clandestino. Ganchos pendurados, serra para o corte de carnes, facas e até mesmo uma câmara fria improvisada. Também tinha um freezer abarrotado de galinha caipira, cortes suíno e bovino. Nós apreendemos esses produtos por ser irregular e autuamos os envolvidos”, explicou.
Parceria
É a segunda operação conjunta entre a Secretaria de Agricultura do DF e a PCDF em menos de 30 dias. No dia 16 de julho, um estabelecimento que comercializava de maneira irregular produtos de origem animal como carnes, linguiças, kits feijoada, entre outros, foi fechado pelas equipes da PCDF e da Seagri. Na ocasião, cerca de duas toneladas de produtos vencidos e sem comprovação de origem foram retirados de circulação.
A subsecretária de Defesa Agropecuária, Danielle Araújo, explica que a Defesa Agropecuária e a Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor da Polícia Civil possuem atividades complementares. Dessa forma, a parceria tem surtido efeito positivo. “Esse trabalho conjunto torna ainda mais eficiente a busca pela garantia de que produtos de qualidade cheguem à mesa da população do DF”, afirmou.
Ela ressaltou ainda que é fundamental coibir ações que possam lesar os direitos do consumidor. “O objetivo foi atingido. Evitamos que o consumidor tivesse acesso a produtos sem origem, sem rótulo e sem as condições mínimas de qualidade”, reforça. “É importante também que o próprio consumidor nos procure e denuncie se souber da existência desse tipo de situação. A Ouvidoria é um canal excelente para que a população auxilie no direcionamento das ações de fiscalização”, explicou a subsecretária.
O material apreendido foi doado ao Zoológico de Brasília, responsável pela destinação final, que ser a utilização na alimentação dos animais ou o descarte adequado.
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