Acusado de participar de um esquema ilegal de tráfico de animais silvestres desde 2017, o estudante Pedro Henrique Krambeck Lehmkul, de 22 anos, estaria planejando reproduzir cobras no Distrito Federal. Diálogo encontrado em um dos celulares apreendidos pela 14ª Delegacia de Polícia (Gama) mostra a intenção do suspeito de procriar a espécie.
Nas conversas obtidas pelos investigadores, uma pessoa questiona Pedro sobre o interesse de vender um dos animais. Em resposta, o estudante diz “quero reproduzir”. Nessa quinta-feira (13/8), a Polícia Civil indiciou o jovem e outras 10 pessoas por tráfico, associação criminosa, maus-tratos, prevaricação e fraude processual.
Entre os envolvidos estão os pais do estudante. A família, caso condenada, pode cumprir pena de 30 anos de prisão. Os outros acusados poderão ficar presos entre seis e oito anos.
Os agentes descobriram o esquema criminoso após Pedro ser picado por uma naja kaouthia, em 7 de julho. Ele chegou a ficar em coma e o soro antiofídico necessário para o tratamento do veneno precisou ser importado para a capital.
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