PEDOFILIA

Preso por estupro confessa crime

Darcianne Diogo
postado em 21/08/2020 22:54
 (crédito: Darcianne Diogo/CB/D.A Press)
(crédito: Darcianne Diogo/CB/D.A Press)

O acusado de estuprar uma criança de 6 anos, no Riacho Fundo, confessou o crime à polícia. Em depoimento, o homem, de 52 anos, disse ter passado a mão no corpo da vítima, inclusive nas partes íntimas.

Ele permanece detido desde quinta-feira na Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP). Segundo as investigações, a criança é neta da ex-companheira do acusado. No dia do crime, em 11 de agosto, a avó o flagrou acariciando as partes íntimas da criança. Ao ser confrontado, ele desconversou e disse que estava apenas cobrindo a menor. No dia seguinte, a avó o questionou novamente, mas ele pulou a janela da residência e fugiu para Itumbiara (GO) — distante cerca de 400km de Brasília.

A polícia acredita que o acusado tenha feito, pelo menos, mais outras duas vítimas. Uma delas trata-se da própria sobrinha, de 18 anos. À época dos abusos, ela tinha 6 anos.

O Correio apurou que o suspeito trabalhava desde 2017 como motorista administrativo em uma creche conveniada à Secretaria de Educação no Riacho Fundo. Contudo, ele não tinha acesso às crianças da instituição, como explicou ao Correio uma supervisora do estabelecimento, que não quis se identificar. Segundo ela, o suspeito havia pedido licença da creche na semana passada, mas não explicou o motivo.

“Quando os agentes da polícia vieram aqui, entreguei a ficha de empregado dele”, explicou. Na mesma semana do ocorrido, a presidente da instituição decidiu demitir o acusado. “No mesmo dia que o caso repercutiu, ele mandou um áudio dizendo que queria pedir conta, mas a própria presidente se antecedeu e o desligou da empresa”, finalizou.

Esclarecimentos

Por meio de nota oficial, a Secretaria de Educação esclareceu que cobrou esclarecimentos da instituição. “A pasta mantém uma comissão gestora para acompanhar de perto o atendimento das instituições parceiras às comunidades. Nas visitas, são verificadas, entre outras, questões pedagógicas e administrativas”, informou o órgão.

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