Capital passa dos 145 mil casos

Correio Braziliense
postado em 22/08/2020 06:00
 (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

» WALDER GALVÃO

O Distrito Federal passou das 145 mil confirmações do novo coronavírus. Apenas ontem, 1.693 pessoas testaram positivo para a doença, e a Secretaria de Saúde contabilizou 42 mortes provocadas pela covid-19. Com os registros, a quantidade de infectados chegou a 145.452 e a de mortos, 2.242. Em meio à pandemia, o Executivo local negocia um termo de cooperação para a aquisição da vacina chinesa, que está em fase de testes no Brasil e no DF.
Do total de mortes, 2.049 são de moradores do Distrito Federal — 193 vítimas viviam em outras unidades da Federação, mas morreram em hospitais locais. Dos 42 óbitos computados, quatro aconteceram ontem. Desses, todos tinham mais de 40 anos, dois moravam no Plano Piloto, um no Gama e outro em Ceilândia e dois não tinham comorbidades, outras doenças que agravam os sintomas da covid-19. A infecção pelo novo coronavírus continua a avançar em Ceilândia, a cidade mais populosa do DF. Ao todo, há 17.336 confirmações na região administrativa. Em seguida, aparecem Plano Piloto, com 11.839, e Taguatinga, com 11.213.
Em relação ao atendimento de pacientes, o sistema começa a ficar mais aliviado no DF. Levantamento da Secretaria de Saúde mostra que a taxa de ocupação da unidade de terapia intensiva (UTI), exclusiva para pacientes com a covid-19, na rede pública está em 68,6%. No total, são 491 vagas e 739 internações. Nos hospitais particulares, há 278 leitos e 250 pacientes, ou seja, 92,2% da capacidade está comprometida.

Imunização

A Secretaria de Saúde negocia um termo de cooperação com o Grupo Farmacêutico Nacional da China (Sinopharm) para a aquisição de vacina contra o novo coronavírus. A imunização está em teste na capital desde 5 de agosto. A Universidade de Brasília (UnB) conduz a análise por meio do hospital da instituição. O anúncio foi feito pelo secretário de Saúde, Francisco Araújo Filho, durante audiência pública remota da Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle (CFGTC) da Câmara Legislativa. A reportagem entrou em contato com a pasta e pediu detalhes sobre o termo de cooperação, mas a Secretaria de Saúde informou que “ainda não é possível adiantar os detalhes”. O Correio apurou que as tratativas com o grupo chinês obedecem a um termo de confidencialidade.

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