No quinto mês da pandemia da covid-19, que começou em março no Distrito Federal, o número de casos confirmados chegou a 148.998; e o de mortes pela doença, a 2.278. Apenas ontem, 1.871 pessoas testaram positivo e a Secretaria de Saúde contabilizou 17 óbitos. Apesar da disseminação da enfermidade, brasilienses promoveram uma festa clandestina no fim de semana.
Do total de mortes computadas, 2.082 são de moradores do Distrito Federal e 192 de pessoas que viviam em outras unidades da Federação, mas faleceram em hospitais locais. Além disso, dos novos óbitos, apenas um ocorreu ontem. Segundo informações da pasta, a vítima era um morador do Guará com mais de 80 anos e que tinha comorbidades — outras doenças que agravam os sintomas da covid-19.
Com 18.516 diagnosticados, Ceilândia continua na liderança do ranking das regiões administrativas de maior incidência da doença. Em seguida, está o Plano Piloto, que soma 12.159 notificações, e Taguatinga, com 11.574 infectados. Apesar da quantidade expressiva de contaminados no DF, há 130.369 recuperados do novo coronavírus, portanto, são 18.628 casos ativos.
Atendimento
Apesar do avanço contínuo da doença, a ocupação dos leitos exclusivos de unidade de terapia intensiva (UTI) para pacientes com o novo coronavírus começa a ficar menos sobrecarregada nas unidades de saúde da capital. O esgotamento do atendimento era um dos maiores receios de especialistas e da Secretaria de Saúde, desde o início da pandemia.
Na rede pública de saúde, 65,13% das vagas em UTI estão comprometidas. Segundo balanço mais recente da pasta, divulgado ontem, há 739 vagas e 465 internações. Na rede privada, entretanto, a sobrecarga é maior. Ao todo, a taxa de ocupação está em 91,48%; são 248 pacientes e 278 leitos.
Apesar da disponibilidade de leitos, há 14 pessoas com suspeita ou confirmação do novo coronavírus à espera de uma vaga de UTI. Sete delas encontram-se internadas e esperam a transferência para receber tratamento especializado e o restante sequer está em hospitais.
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