Em meio à crise na Secretaria de Saúde, após a prisão do alto escalão da pasta em operação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), os casos da covid-19 seguem em alta na capital. Nas últimas 24 horas, mais 1.563 pessoas foram diagnosticadas com a doença, chegando à marca de 155.253 infectados. Desse total, 137.775 recuperaram-se, ou seja, há 17.478 casos ativos.
Até o início da noite de ontem, 50 pacientes aguardavam por um leito de tratamento da doença em unidades de terapia intensiva (UTI). Dois infectados aguardam por vagas desde o fim de semana. Além disso, 69% dos leitos de UTI dos hospitais públicos do DF estão ocupados. Na rede privada, a taxa é de 88,76%.
Comorbidades
A Secretaria de Saúde contabilizou 55 óbitos pelo novo coronavírus ontem. Do total de vítimas até agora, 2.196 eram do DF e 203 residiam em outras unidades da Federação, mas morreram na capital. Segundo o boletim, três mortes aconteceram ontem — as demais foram em datas anteriores, mas só houve o registro nessa quarta-feira.
Quanto ao perfil das vítimas mais recentes, duas eram homens e tinham de 40 a mais de 80 anos. Dois moravam em Ceilândia e Brazlândia, e um vivia em Luziânia, município goiano do Entorno. Os pacientes apresentavam comorbidades, como obesidade, distúrbios metabólicos, hipertensão, imunossupressão e pneumopatia.
O levantamento da Saúde aponta que Ceilândia segue como a cidade com mais óbitos: 422. Em segundo lugar, aparece Taguatinga, com 234. Samambaia fica na terceira posição, com 191 casos. O Plano Piloto está na quarta posição, com 164 vítimas.
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