Trabalho em conjunto entre a Secretaria de Saúde (SES) e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) resultou no transplante de um coração. O procedimento foi feito por volta das 16h30 de hoje (28/8). Na quinta-feira (27), um helicóptero do CBMDF buscou o órgão, que foi doado em Goiânia.
A cirurgia aconteceu no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF). De acordo com a equipe profissional, a receptora passa bem com recuperação considerada boa para o tipo de procedimento.
Geralmente, quando há doação de coração, são utilizadas as aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) que, por força de decreto, disponibiliza uma aeronave para transporte de órgãos para transplante. No entanto, a aeronave da FAB não estaria disponível em tempo hábil para a captação porque estava em outro estado.
“O tempo entre a captação do coração e o transplante é bem curto. Por isso, sempre são utilizados os jatos da FAB, que conseguem fazer os deslocamentos com mais agilidade”, informa a diretora da Central Estadual de Transplantes do DF, Joseane Vasconcellos.
“Como não seria possível, solicitamos apoio do Corpo de Bombeiros que já tem nos apoiado nos transportes aéreos para captação de fígado em Goiânia e para os transportes aéreos de coração que vem de FAB até a Base Aérea e precisam ser encaminhados para o Instituto de Cardiologia do DF”, conclui. Neste caso, como Goiânia é próxima a Brasília, o helicóptero consegue transportar dentro do limite de tempo necessário.
Transplantes
Antes do helicóptero do CBMDF pousar em Brasília, a paciente receptora já estava internada no ICDF, se preparando para entrar no centro cirúrgico e receber o coração trazido de Goiânia. Antes disso, aguardava com urgência pelo transplante internada no Hospital de Base.
Segundo Joseane, a compatibilidade para transplante cardíaco depende principalmente da tipagem sanguínea, idade, peso e altura do doador com relação ao receptor. Estes dados entram no sistema informatizado de gerenciamento da lista de espera.
“Os pacientes em lista de espera para transplante cardíaco e hepático não têm outra possibilidade terapêutica. É muito triste quando um paciente morre em lista de espera. Principalmente quando existe um órgão compatível, mesmo que esteja em outra cidade”, avalia.
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