Agronegócio

Governo quer tornar PAD-DF e núcleo rural Rio Preto polo agroindustrial

Mais de 290 hectares serão destinados à vinda de empresas voltadas ao agronegócio no PAD-DF

Mariana Machado
postado em 31/08/2020 16:04 / atualizado em 31/08/2020 16:04
 (crédito: ED ALVES/CB/D.A Press)
(crédito: ED ALVES/CB/D.A Press)

O Governo do Distrito Federal (GDF) quer tornar as regiões rurais do PAD-DF e Rio Preto polos agroindustriais. Uma portaria publicada no Diário Oficial do DF (DODF) desta segunda-feira (31/8) instituiu um grupo de trabalho para recomendar os procedimentos que permitirão a implantação dos polos. Juntos, os dois terão área total de quase 300 hectares.

O grupo é formado pelas secretarias da Agricultura , Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri); de Empreendedorismo do Distrito Federal; e de Projetos Especiais do Distrito Federal; além da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap).

Ficará a cargo da Secretaria de Agricultura coordenar o grupo, que tem 30 dias para apresentar os estudos conclusivos. Os resultados serão usados como subsídio para a criação dos polos.

Luciano Mendes, secretário executivo de Agricultura da Seagri, explica que essa é uma forma de atrair empresas da área para o DF, uma vez que os produtores que querem adquirir produtos como insumos ou máquinas agrícolas, precisam recorrer a outros estados. "Estamos separando duas grandes áreas, em Brasília, para que a gente possa incentivar a vinda relacionadas ao agro."

O polo do Rio Preto, em Planaltina, terá cerca de 90 hectares, e o do PAD-DF, às margens da BR-251, mais de 200 ha. Outro objetivo é o de fomentar a geração de emprego e renda, como afirma Luciano. "O polo do PAD-DF fica próximo à comunidade rural do Café Sem Troco, relativamente grande, e de onde as empresas que vierem poderão absorver boa parte da mão de obra."

A princípio, está sendo feita a criação de lotes e pedido de outorga de uso de água, para só então ser lançada uma chamada pública que vai permitir a seleção das empresas que virão. "Queremos fazer, ainda neste ano, a chamada, e selecionar as instituições. De acordo com o ramo de cada uma, veremos a dimensão do lote. A princípio, o Estado terá poucos gastos, porque o custo maior será da empresa, que fará a estrutura necessária."

Antes mesmo da publicação, ele afirma que alguns empreendimentos já manifestaram interesse, como indústrias de fertilizantes e até mesmo montadoras de tratores. “O produtor rural vai ter empreendimentos de serviços complementares muito próximo e com isso, esperamos, um custo menor.”

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