Pandemia

PMDF suspende cirurgias eletivas para usuários do plano de saúde

Comunicado enviado por circular em 17 de agosto justifica cortes nas despesas, impactadas pela pandemia do novo coronavírus

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) suspendeu a realização de cirurgias eletivas para usuários do plano de saúde da corporação. O comunicado foi enviado aos militares por meio de circular, em 13 de agosto. Em justificativa, o Departamento de Saúde e Assistência Pessoal (Dsap) relatou que busca equilibrar as despesas crescentes durante o período da pandemia.

“Fica suspensa a emissão de guias de autorização para os seguintes contratos: a) Contrato 2237 (Serviços de Assistência Médico-Hospitalar e correlata, na área específica de Assistência Clínica e Cirúrgica em geral, em caráter eletivo, em todas as especialidades e/ou subespecialidades médicas). b) Contrato 2962 (Atendimento Ambulatorial em Imagenologia, Laboratório de Análises Clínicas, Medicina Transfusional, Genética, Anátomo Patologia e Citopatologia)”, explica trecho da circular.

A medida, segundo a PMDF, será mantida enquanto durar o período de pandemia ou mediante comunicação expressa da chefia do Dsap. A suspensão, porém, não atinge os atendimentos de emergência e urgência, sendo eles:oncológicos, de hemodiálise, cardiológicos, home care, psiquiátricos e de saúde mental, além de outros casos que possuem caráter urgente e não podem ser interrompidos sob risco de agravamento do quadro clínico do paciente. Para manter o atendimento, o paciente deve encaminhar pedido para apreciação dos médicos da corporação.

Cortes

Em circular, o Dsap esclareceu que, devido à pandemia, foi necessário destinar “grande parte do seu orçamento” para custos das despesas com serviços de urgência e emergência, que teve aumento para tratamento de vítimas da covid-19. Além disso, houve negativa na solicitação de abertura de Crédito Suplementar à Secretaria de Economia.

Também foram implementadas outras medidas para racionalização das despesas como auditoria rigorosa das contas médicas com aplicação de protocolos mais exigentes, fiscalização efetiva dos contratos vigentes e regulação/controle rígido dos serviços oncológicos.