Segurança pública

Damares visita delegacia que investiga suspeito de pornografia infantil

A ministra compareceu à 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) para parabenizar o trabalho da equipe policial sobre o caso do jovem de 28 anos acusado de manter no celular 200 vídeos pornográficos, envolvendo crianças e adolescentes

Darcianne Diogo
postado em 01/09/2020 21:57 / atualizado em 01/09/2020 21:59
 (crédito: PCDF/Divulgação)
(crédito: PCDF/Divulgação)

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, esteve na tarde desta terça-feira (1ª/9) na 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) para parabenizar a equipe policial na investigação sobre o caso do jovem de 28 anos acusado de manter mais de 200 vídeos infantis pornográficos no celular. O suspeito foi preso em 18 de agosto.

Durante a visita, a ministra cumprimentou os policiais e parabenizou a equipe por “não estar desistindo das crianças”. “Viemos cumprimentá-los pelo empenho. Esse não é só mais um caso. Um caso de pedofilia nunca está sozinho, tem toda uma rede por trás e precisamos estancar isso”, ressaltou.

O delegado-chefe da 2ª DP, João Guilherme Carvalho, enfatizou que continuará combatendo esse tipo de crime. “Vamos dar procedimento ao trabalho levando em consideração que crianças e adolescentes são pessoas em desenvolvimento e, se Deus quiser, vamos ter sucesso no combate a essas organizações criminosas”, destacou.

Na ocasião, a ministra aproveitou a oportunidade para relatar sobre os abusos que ela sofreu quando era criança, aos 6 anos. "Não existe uma fórmula mágica de apagar as memórias, não existe remédio. Existe uma forma de lidar com essa dor. Eu sei lidar com minha dor, mas ela está aqui. Toda minha vida foi determinada por aquilo (abusos)", frisou.

 

O caso

A polícia deu início às investigações sobre o caso, após um técnico contratado para consertar o aparelho telefônico do suspeito flagrar os vídeos pornográficos. Em depoimento, o homem confessou ter adquirido as filmagens em um grupo no Telegram, e disse ter comprado um pacote de mil vídeos.

Após a prisão, uma possível vítima de abuso sexual procurou a delegacia. Uma investigação foi aberta para apurar o envolvimento do acusado com uma criança do sexo masculino. A polícia também está investigando o grupo que teria vendido os vídeos para o rapaz.

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