O Distrito Federal entra no sexto mês de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. O primeiro caso apareceu na capital em março e, agora, são 163.498 diagnosticados e 2.573 mortos pela doença. Apenas ontem, 1.456 pessoas testaram positivo para a covid-19 e a Secretaria de Saúde contabilizou 52 vítimas. Apesar da incidência, a capacidade de atendimento hospitalar se mostra menos sobrecarregada.
Do total de mortos pelo coronavírus, 2.355 eram moradores do Distrito Federal e 218 viviam em outras unidades da Federação, mas faleceram em hospitais locais. Dos novos óbitos computados, apenas dois aconteceram ontem. As vítimas moravam no Recanto das Emas e no Gama, tinham mais de 50 anos e eram portadores de comorbidades — outras doenças que agravam os sintomas da covid-19.
Apesar da quantidade de diagnósticos e de pessoas que perderam a vida devido à doença, a Secretaria de Saúde considera que 147.144 estão recuperadas da covid-19. Portanto, 13.781 casos estão ativos.
Ceilândia, a região administrativa mais populosa do Distrito Federal, continua na liderança do ranking de maior incidência da covid-19. Ao todo, a cidade contabiliza 19.419 diagnosticados. Em seguida, está Taguatinga, que soma 13.155 notificações da doença, e o Plano Piloto, com 13.049 infectados.
UTIs
Os leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) exclusivos para o tratamento da covid-19 começam a apresentar menos sobrecarga de atendimento. Levantamento mais recente da Secretaria de Saúde mostra que a taxa de ocupação na rede pública está em 68,36%.
No total, as unidades de saúde da rede pública têm 719 leitos de UTI. Desses, 443 estão ocupados. Porém, no sistema privado a taxa de ocupação é maior. Ao todo, 90,27% das vagas estão preenchidas. São 267 leitos para 232 internações. (WG)
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