Coronavírus

DF soma 2.681 mortes pela covid-19

Último boletim da Secretaria de Saúde registrou 40 óbitos e mais 1.297 infecções. Ao todo, o DF tem 167.200 casos confirmados da doença. Mais de 150 mil pacientes são considerados recuperados. Média móvel de diagnósicos apresenta crescimento acentuado

Cibele Moreira
postado em 04/09/2020 23:06
 (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Em 24 horas, o Distrito Federal contabilizou 40 mortes pelo novo coronavírus. Desses óbitos, dois aconteceram ontem, segundo informações divulgadas pela Secretaria de Saúde — as vítimas eram homens, com 50 e 59 anos, e residiam em São Sebastião e Recanto das Emas. Com esses registros, a capital soma 2.681 vidas perdidas por complicações da covid-19, sendo que 225 eram moradores de outros estados.

As demais mortes aconteceram anteriormente, mas foram contabilizadas ontem. Ceilândia e Taguatinga tiveram o maior número de óbitos diário, com cinco vítimas cada. Três moradores de Valparaíso (GO), entorno de Brasília, faleceram em unidades hospitalares do DF. Maioria das vítimas tinha comorbidades, doenças pré-existentes que agravam o quadro clínico dos pacientes.

A Secretaria de Saúde registrou, ainda, 1.297 casos confirmados de covid-19 no DF. Desde o início da pandemia, foram 167.200 infectados. Desses, 152.017 são considerados recuperados da doença.

Epicentro do novo coronavírus na capital, Ceilândia soma 20,5 mil infectados. É a maior taxa de contaminação e óbitos por região administrativa. Em seguida está Taguatinga, com 13.471 ocorrências da doença; Plano Piloto, com 13.323 casos; e Samambaia, com 10.826.

Os profissionais da saúde representam 5.679 dos infectados. Entre os servidores da segurança pública do DF, 1.421 testaram positivo. Já no sistema carcerário há 1.792 notificações de pessoas que contraíram o novo coronavírus.

Oscilação
De acordo com a Secretaria de Saúde, a média de casos registrados a partir da data do início dos sintomas apresentou crescimento acentuado desde o início da pandemia até a primeira quinzena de junho, com oscilação decrescente na segunda quinzena. Em julho, houve aumento de casos e um padrão de oscilação que se manteve entre a segunda quinzena de julho e a primeira de agosto.

Em relação aos óbitos, a média móvel mostra uma tendência crescente desde o início da pandemia, sendo que maior média móvel observada foi de 37,1 em 12 de agosto. A tendência de queda das últimas semanas pode ser explicada pelas mortes que ainda permanecem em investigação. Segundo a pasta, os dados a partir da segunda quinzena de agosto são preliminares.

STF
A mudança na divulgação de óbitos pela Secretaria de saúde, na segunda quinzena de agosto, causou rebuliço entre políticos e infectologistas. A pasta chegou a apresentar, apenas, as mortes registradas no dia, e não as que eram notificadas nas últimas 24 horas, mas que aconteceram em períodos anteriores.

Ontem, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido de partidos políticos e determinou que o Governo do Distrito Federal (GDF) recue em qualquer tentativa de alterar a metodologia de contabilidade e divulgação dos dados sobre a pandemia do novo coronavírus no Distrito Federal. Em resposta, a secretaria informou ao Correio que, desde 28 de agosto, tem divulgado o boletim epidemiológico da covid-19, destacando os óbitos do dia e aqueles que aconteceram anteriormente, mas que foram registrados depois.

 

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